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Economia

Gás de cozinha ficou 18% mais caro em Campo Grande no decorrer do ano

Ricardo Campos Jr. | 27/09/2017 09:55
Botijões de gás de 13 quilos, os mais usados nas casas da população (Foto: Marina Pacheco)
Botijões de gás de 13 quilos, os mais usados nas casas da população (Foto: Marina Pacheco)

O preço do gás de cozinha em Campo Grande encareceu 18,18% no decorrer do ano, se comparados o preço vigente na primeira semana de 2017 com o praticado nesta semana pelas revendedoras. O percentual deve ficar ainda maior quando as empresas começarem a repassar aos consumidores o reajuste de 6,9% imposto pela Petrobras, que começou a valer nessa terça-feira (26).

Segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), em janeiro o botijão de 13 quilos chegou a ser encontrado por R$ 55 e segundo levantamento feito pelo Campo Grande News ontem não saía a menos de R$ 65.

Em alguns lugares, esse preço estava sendo cobrado dos clientes que optassem em buscar o gás diretamente na loja. Quem preferisse recebê-lo em casa, pagava R$ 70 com a taxa de entrega. Até então, conforme os dados da ANP, o máximo que um botijão chegou a custar na Capital foi R$ 68.

No estado, o preço médio do botijão de 13 quilos teve muitos altos e baixos e atualmente o valor mínimo pesquisado pela agência até o dia 23 de setembro é o mesmo encontrado na primeira semana de janeiro: R$ 50.

Contudo, o valor máximo que os pesquisadores encontraram ao consultar os preços em estabelecimentos de vários municípios de Mato Grosso do Sul na semana passada foi de R$ 80, valor 14,28% maior do que os R$ 70 encontrados em janeiro. Contudo, o insumo chegou a ficar ainda mais caro na semana do dia 10 a 16 de setembro ele chegou a custar R$ 85.

Segundo a Petrobras, o ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Pela estimativa da Petrobras, se a elevação for repassada integralmente aos preços ao consumidor, o preço do botijão de GLP P-13 pode ter alta, em média, de 2,6% ou cerca de R$ 1,55 por botijão.

Os consumidores ainda não começaram a sentir o reajuste porque as revendedoras ainda têm estoques dos botijões comprados no preço antigo. Quando eles começarem a comprar lotes novos, mais caros, as tabelas devem subir.

De acordo com a companhia estatal, para definir a correção, o Gemp (Grupo Executivo de Mercado e Preços) considerou que o mercado ao longo do mês de agosto permaneceu pressionado por baixos estoques e que a proximidade do inverno no hemisfério norte aumenta a demanda pelo produto.

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