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Economia

Geada afeta 30% da área da safrinha e produção cai 2,7 milhões de toneladas

Geada no fim de junho afetou 604,4 mil hectares de área plantada da segunda safra de milho em MS

Silvia Frias | 07/07/2021 10:08
Produção de milho afetada pelas condições climáticas em MS, afetando previsão de colheita (Foto/Divulgação)
Produção de milho afetada pelas condições climáticas em MS, afetando previsão de colheita (Foto/Divulgação)

Geada e estiagem foram responsáveis pela redução na perspectiva de colheita da safrinha de milho em Mato Grosso do Sul, baixa de 2,722 milhões de toneladas, segundo cálculos feitos pela Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho).

A geada em Mato Grosso do Sul foi registrada entre os dias 27 de junho e 1º de julho. Após verificação da equipe do projeto Siga (Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio), estima-se que a área afetada no estado é de 604,4 mil hectares, o equivalente a 30% da área produtora do estado.

De acordo com a associação, o volume de produção estimado era de cerca de 9 milhões de toneladas do grão e, agora, com a geada e a estiagem já presente devem ser responsáveis pela produção final de 6,285 milhões de toneladas. Já a produtividade, que era esperada próxima de 68,7 sacas por hectare, segundo o Siga, deve ser de aproximadamente de 52,3 sacas por hectare.

O presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi,disse que a geada atingiu as plantações de todo o conesul e alguns municípios da região central do Estado. “É hora do produtor avaliar sua lavoura minuciosamente e salvar o máximo de milho possível, com foco em aproveitar, de alguma forma, o que restou da lavoura” disse.

Ainda conforme a associação, por conta da estiagem, granizo e geada, na avaliação dos produtor, MS tem boas condições em apenas 1% das lavouras, 38% estão em estado regular e 61% são consideradas ruins.

As condições se agravaram em todo o estado devido aos efeitos climáticos de estiagem, granizo e geada. Mato Grosso do Sul possui em boas condições 1% de suas lavouras, 38% em estado regular e 61% em estado ruim.

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