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Economia

Governo prevê queda de R$ 700 milhões na arrecadação de ICMS este ano

Redução no volume do gás natural importado da Bolívia é responsável pelo abalo na receita

Anahi Zurutuza e Osvaldo Júnior | 09/10/2017 11:06
Tubulação do gasoduto, que corta Mato Grosso do Sul desde a fronteira com a Bolívia (Foto: Governo do Estado/Divulgação)
Tubulação do gasoduto, que corta Mato Grosso do Sul desde a fronteira com a Bolívia (Foto: Governo do Estado/Divulgação)

O Governo do Estado prevê queda de R$ 700 milhões na arrecadação até o fim do ano por causa da redução na receita com o ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) do gás natural.

A estimativa foi feita pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) na manhã desta segunda-feira (9) em um café-da-manhã oferecido para jornalista como parte das comemorações dos 40 anos de Mato Grosso do Sul.

O chefe do Executivo estadual não deu detalhes em números, mas disse que o abalo na receita se deve pela queda no preço pago pelo gás natural que o Brasil importa da Bolívia e a diminuição no bombeamento do produto.

Previsão – No início do ano, o governo já previa a redução na arrecadação. No dia 10 de fevereiro, o Campo Grande News publicou matéria sobre a Petrobras ter reduzido drasticamente a compra de gás natural e a preocupação da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) com as finanças.

No ano passado, o governo arrecadava por mês R$ 79,3 milhões com o ICMS do gás boliviano, que passa por Mato Grosso do Sul pelo gasoduto. O montante representava 11,51% do total recolhido com o tributo.

Em janeiro deste ano, arrecadação caiu pela metade, R$ 38,6 milhões – 5,67% do que o Estado recebe com a cobrança do imposto. Os dados são da Sefaz.

Reinaldo (no canto esquerdo), o secretário de Meio Ambiente Jaime Verruck (ao fundo) e o secretário de Governo Eduardo Riedel (à direita) apresentaram dados da economia de MS para a imprensa (Foto: André Bittar)
Reinaldo (no canto esquerdo), o secretário de Meio Ambiente Jaime Verruck (ao fundo) e o secretário de Governo Eduardo Riedel (à direita) apresentaram dados da economia de MS para a imprensa (Foto: André Bittar)
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