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Economia

Governo quer incentivar setores a gerarem energia por meio de resíduos agrícolas

Setor da suinocultura em Mato Grosso do Sul já utiliza do método

Izabela Cavalcanti | 17/03/2023 11:18
Usina de etanol em Ivinhema produz biogás e biometano a partir da vinhaça (Foto: Divulgação/Semadesc)
Usina de etanol em Ivinhema produz biogás e biometano a partir da vinhaça (Foto: Divulgação/Semadesc)

O Governo do Estado quer incentivar outros setores produtivos a gerarem energia de biogás por meio de resíduos agrícolas. Atualmente, o setor da suinocultura em Mato Grosso do Sul, pelo Programa Leitão Vida, já utiliza o método.

O assunto foi debatido, na quinta-feira (16), com o Comitê composto pela MSGÁS (Companhia de Gás de Mato Grosso do Sul); Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Inovação e Tecnologia); Agems (Agência Reguladora de Serviços Públicos); Fiems (Federação da Indústria de Mato Grosso do Sul); Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) e Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

Foram apresentadas noções básicas sobre os Energéticos Biogás e Biometano; perspectivas da distribuição de Biometano no Estado; e apresentação do caso da usina de etanol Adecoagro, que já produz os dois métodos a partir da vinhaça, na planta em Ivinhema.

Esta usina produz 4,2 milhões de m³ de biogás, que é transformado em energia térmica e utilizado na geração de energia elétrica. Além disso, também gera 2,3 milhões de metros cúbicos de biometano para utilização na substituição do óleo diesel dos veículos da indústria.

De acordo com informações da empresa, o potencial anual de emissões evitadas é de 100 mil toneladas de CO2eq (Equivalência em dióxido de carbono) e de 57 mil toneladas de Metano (CH4).

Segundo o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico, Rogério Beretta, que representou o secretário Jaime Verruck, a usina é pioneira neste tipo de geração, mas disse que o Estado já criou também um programa que prevê incentivos na adoção destas tecnologias.

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