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Economia

OIE fecha caso sobre “vaca louca” em MT e mantém status sanitário do Brasil

Organização Internacional de Saúde Animal confirmou o país como área de “risco insignificante” para a doença

Humberto Marques | 03/06/2019 19:04
OIE manteve reconhecimento de que Brasil é região de "risco insignificante" para vaca louca, que atinge rebanhos bovivos. (Foto: Mapa/Divulgação)
OIE manteve reconhecimento de que Brasil é região de "risco insignificante" para vaca louca, que atinge rebanhos bovivos. (Foto: Mapa/Divulgação)

Em nota divulgada em seu site no fim da tarde desta segunda-feira (3), o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirma que, após receber a notificação sobre o caso de “vaca louca” registrado em Mato Grosso na semana passada, a OIE (Organização Internacional de Saúde Animal) determinou o encerramento do caso sem alteração do status sanitário do Brasil, que segue como “risco insignificante” para a doença.

O caso de EEB (Encefalopatia Espongiforme Bovina, nome científico do mal da vaca louca) foi registrado em um animal adulto –uma vaca de 17 anos que, após ter confirmada a patologia, foi abatida. Materiais que representavam risco de contágio foram incinerados.

A OIE informou, ainda, que não haverá relatórios suplementares sobre o caso.

O Mapa confirmou, ainda, a suspensão temporária das exportações de carne bovina para a China, um dos principais mercados do produto brasileiro no exterior. A medida, tomada pelo governo brasileiro, segue o acordo bilateral com aquele país firmado em 2015, pelo qual certificados sanitários deixarão de ser emitidos pelo Dipoa (Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal) até as autoridades chinesas concluírem suas avaliações sobre os dados já recebidos.

Em nota, a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) informou que a abertura do mercado chinês para a carne bovina sul-mato-grossense “é uma conquista esperada há muito tempo” pelo setor. A entidade reforçou confiar nas medidas tomadas pelo ministério “para esclarecimento do fato ocorrido e, consequentemente, para o restabelecimento do comércio com a China”.

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