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Economia

Reajuste dos servidores vai depender da arrecadação, diz governador

Priscilla Peres e Leonardo Rocha | 27/04/2017 11:15
Governador falou sobre o assunto em evento nessa manhã. (Foto: Marcos Ermínio)
Governador falou sobre o assunto em evento nessa manhã. (Foto: Marcos Ermínio)

O reajuste dos servidores estaduais previsto para maio ainda não está certo e vai depender das finanças estaduais, de acordo com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), em depoimento nesta manhã (27).

O governo do Estado tem atualmente 60 mil servidores, com data base para reajuste em maio. De acordo com Reinaldo as discussões com os as categorias começam no início do próximo mês, mas o reajuste "depende da equação financeira do Estado".

Ele voltou a repetir que a receita estadual sofreu uma queda brusca no início do ano, em consequência de mudanças no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do gás natural.

"Se tiver aumento das receitas então teremos o reajuste, mas temos que lembrar que sofremos com a queda na arrecadação do gás natural", disse ao ressaltar que o decreto publicado nessa semana e que muda a cobrança do imposto não resolve o problema apenas ameniza.

Ele ainda afirmou que o governo está no limite do que a lei permite com gastos de pessoal. "Por isso precisamos aumentar a receita para ter reajuste".

O governador ainda falou sobre a prorrogação do abono salarial dos servidores do Estado, aprovada ontem na Assembleia Legislativa. "O abono foi importante para os servidores porque é um ganho que eles vão ter no salário, foi prorrogado por mais um ano e os deputados entenderam a necessidade da aprovação em regime de urgência".

O benefício varia de R$ 150 a R$ 250, de acordo com o cargo e o salário do servidor, o que representa de 10% a 22% de aumento salarial.

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