Rota Bioceânica, celulose e bons números econômicos são destaques no MS Day
Em dia de vitrine para divulgação de Mato Grosso do Sul, governador fica otimista com rodada de negócios
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Os números positivos de Mato Grosso do Sul ganharam destaque durante o MS Day, realizado na CNI (Confederação Nacional das Indústrias), em São Paulo. Conforme ressaltado pelo governador, Eduardo Riedel (PSDB), nos últimos 10 anos, o Estado tem se consolidado com o crescimento acima da média do seu PIB.
“Mato Grosso do Sul hoje é uma terra de oportunidades. Pessoas que querem qualidade de vida, tem informação e querem buscar oportunidade de trabalho emprego e renda vão encontrar essa chance e oportunidade. Essa linha de trabalho faz com que atraia oportunidades de bem-estar para as pessoas. Esse é o resultado”, disse Riedel.
O Estado tem o nível de desocupação mais baixo da história. “Estamos a pleno emprego e esse índice de desemprego está nas pessoas que não conseguiram colocação, mas a vaga está aberta, o que nos impõe uma necessidade de qualificar as pessoas e capacitá-las para enfrentar o mercado de trabalho”, afirmou.
Para o vice-presidente da CNI e presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen, o Estado passa por um momento muito importante de desenvolvimento.
“Vivemos um emprego pleno no Estado e aqui tem uma demonstração clara de política alinhada ao setor empresarial com o governo do Estado. Mato grosso do Sul é a bola da vez e eu entendo que essas políticas avançam cada vez mais, de uma forma muito clara”, ponderou.
Ele disse que a Rota Bioceânica vai beneficiar a indústria nacional. “É uma integração com o mundo. Mato Grosso do Sul foi privilegiado. Muitas importações e exportações vão utilizar a Rota Bioceânica, além da sociedade como um todo, pois haverá muitas oportunidades na cultura e no lazer. Uma rota de integração com o Brasil e em especial com o nosso Mato Grosso do Sul, que significa desenvolvimento na veia, no meu entendimento”, acrescentou Longen.
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Celulose - O Estado passa por um momento importante no setor da celulose. De acordo com o governador, a produção de 5,8 milhões de toneladas por ano vai chegar a 8,3 milhões no ano que vem.
“E daqui a 4 anos vamos para quase 11 milhões de toneladas. A produção de Mato Grosso do Sul será maior do que países exportadores de celulose, por exemplo. Abastecerá o mundo. Então, temos a demanda e necessidade de forte investimento na nossa infraestrutura e logística”, afirmou Riedel.
Considerado o Estado que mais investe no Brasil, Mato Grosso do Sul tem seu próprio orçamento e maior investimento por habitante no ano. “Investimos 12,5% do orçamento aplicado direto, fora o pipeline (funil de vendas) muito robusto dos investimentos privado sobre formas de concessões”, destacou o governador.
Nos próximos dias, ainda será anunciado um pacote de investimentos do Governo Federal para o Estado. “O ministro da Casa Civil, Rui Costa, confirmou boa parte dos pedidos que fizemos e que serão anunciados no dia 11 de agosto. Será um volume considerável. São investimentos transformadores e necessários para o Estado”.
Riedel ainda disse que o grande desafio da gestão é garantir a inclusão dos 40 mil sul-mato-grossenses que não tem acesso a essa prosperidade. “Incluir essas pessoas dentro desse progresso passa por dois grandes caminhos: resgate ao conhecimento e qualificação e educação”.
O crescimento do Estado traz como responsabilidade políticas públicas para qualificação da mão de obra. “Hoje, a gente conversa com os empresariados e a grande demanda é mão de obra qualificada. Temos que pegar essas pessoas que estão na margem desse processo e trazê-las para dentro, por isso qualificação é essencial”.
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