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Economia

Secretário diz que Estado pode montar pontes móveis para escoamento da safra

Flávio Paes | 16/01/2016 21:20

O Governo do Estado pode recorrer a instalação de pontes móveis, em regiões produtoras, onde as chuvas provocaram estragos, para garantir o escoamento da safra de soja que começa ser colhido em até 40 dias.

Segundo levantamento da a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), o Estado tem 43 pontes destruídas e 24 danificadas e não há tempo, nem recursos disponíveis, para reconstruir as pontes até o início da colheita. A previsão é de que o Estado colha nesta safra 7,4 milhões de toneladas do grão.

Segundo o secretário de Produção e Agricultura Familiar, Fernando Lamas, que se as chuvas continuarem com a mesma intensidade das últimas duas semanas, há risco de redução da produtividade de soja, que começa a ser colhida nos próximos 40 dias.

Se não houver um período de estiagem aumentarão as dificuldades para o controle das pragas na lavoura, o que pode impactar diretamente na produtividade. "Se as chuvas continuarem depois do dia 20, os produtores terão prejuízos qualitativos e quantitativos, pois a soja começará a arder e perder qualidade. A persistência do clima chuvoso num solo saturado causa o encharcamento", explica o secretário.

O grande número de áreas com algum grau de inundação é outro problema decorrente do excesso de chuva. As situações mais graves são em Amambai, Aral Moreira, Ponta Porã e Laguna Caarapã. Nestes municípios muitos produtores estão abrindo valetas para drenar as lavouras do excesso de água.

“Quando as plantas recebem água em excesso, elas encerram o seu ciclo antecipadamente, o que pode resultar em uma colheita abaixo de esperado, com grãos menores e com menos peso, e interferir nos números de produtividade”, explica Lamas.

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