Seis indústrias ganham incentivos fiscais e quatro desistem do negócio
O governo do Estado aprovou incentivos fiscais para seis empresas, que apresentaram carta consulta ao fórum Deliberativo do MS Indústria. Entre projetos de implantação e ampliação, a estimativa é de que essas unidades gerem mais de 230 empregos em Mato Grosso do Sul.
De acordo com publicação da Semade (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico) no Diário Oficial de hoje, foram aprovados benefícios para três projetos de implantação e três de ampliação. Além disso, outras quatro indústrias perderam seus incentivos.
Para implantação entram a Montreal Alimentos Indústria e Comércio de Alimentos, que atua na moagem de trigo e fabricação de derivados. A unidade pretende investir R$ 5,750 milhões para começar a atuar em Dourados, gerando 60 empregos.
Já a JNV Aço Indústria pretende se instalar em Três Lagoas para fabricar acessórios e peças para veículos, máquinas florestais e agrícolas. O investimento será de R$ 4,464 milhões para gerar 14 empregos. Enquanto a Somopar que produz móveis, dispõem de R$ 6,208 milhões para se instalar em Três Lagoas e gerar 142 empregos.
Três indústrias pretendem expandir suas plantas com os incentivos fiscais, sendo a PAV Tubo, que fabrica artefatos de concreto em Campo Grande; a Biocar Indústria e comércio de óleos vegetais e química que atua em Dourados e a Fibracampo, indústria para construção civil e domésticos, de Campo Grande.
Cancelamentos - A publicação do Diário Oficial também informa quatro cancelamentos de incentivos fiscais. A Premium Agro Cereais, que produz alimentos derivados de milho e soja, pediu cancelamento por desistência da implantação da unidade em Dourados.
A Mogito Escapamentos,fábrica de escapamentos para veículos, também solicitou cancelamento do benefício por não ter mais interesse em atuar na cidade de Terenos. O frigorífico de bovinos, bufalinos e ovinos Rodopa, também desistiu da unidade em Cassilândia.
A MS Arabian Food, que produz alimentos preparados e semi-preparados foi a quarta a desistir da instalação em Campo Grande e, por isso, teve os incentivos fiscais cancelados.