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Economia

Tomate volta a ser "vilão" e preço da cesta básica sobe 3,17% na Capital

Após 2 meses de queda, produto sofreu alta de 35,70% e manteve a cidade no "top 5" das mais caras do País

Silvia Frias | 07/11/2022 10:23
Segundo Dieese, quilo do tomate apresentou queda nos dois meses anteriores e, agora, voltou a subir. (Foto/Arquivo)
Segundo Dieese, quilo do tomate apresentou queda nos dois meses anteriores e, agora, voltou a subir. (Foto/Arquivo)

O custo da cesta básica teve aumento de 3,17% em setembro em Campo Grande, orçada em R$ 733,65. O valor consome 65,44% do salário mínimo líquido e continua entre as cinco mais caras entre as capitas analisadas.

Os dados constam na pesquisa nacional de cesta básica de alimentos, divulgada, hoje (7), pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Em comparação ao resultado de setembro, o índice é expressivo, já que, naquele período, a alta foi de 1,23%.

O preço do tomate, depois de dois meses de queda em agosto, voltou a influenciar no custo da cesta básica, e apresenta alta de 35,70%. Também permanecem no topo da lista o quilo da batata, 28,81% e carne bovina, 081%. A banana apresenta alta sucessiva há 5 meses e, em setembro, apresentou aumento de 12,66%. A farinha de trigo, depois de dois meses consecutivos de queda, registrou discreta alta de 0,28%.

De acordo com Dieese, os itens que tiveram redução no preço foram o leite de caixinha (-7,8%), com o litro está sendo comercializado a R$ 5,91, o óleo de soja (-4,94%), açúcar cristal (-3%), feijão carioquinha (-2,87%), manteiga (-1,91%), pão francês (-0,31%), arroz agulhinha (-0,23%) e café em pó (-0,16%).

A jornada de trabalho necessária para comprar cesta básica é de 133h e 10 minutos.

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