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Educação e Tecnologia

Diretor do Telegram pede mais tempo para atender decisão do STF

Ontem, decisão do ministro Alexandre de Morais determinou o bloqueio do serviço no Brasil a pedido da PF

Lucia Morel, com sites nacionais | 19/03/2022 09:00
O diretor-executivo do Telegram, Pavel Durov. (Foto: Manuel Blondeau/ Corbis via Getty Images)
O diretor-executivo do Telegram, Pavel Durov. (Foto: Manuel Blondeau/ Corbis via Getty Images)

O diretor-executivo do Telegram, Pavel Durov, pediu desculpas ao STF (Supremo Tribunal Federal) pelo que chamou de “negligência” do aplicativo por não atender as intimações da Corte. Em comunicado em sua conta na própria plataforma, ele ainda pediu mais prazo para a suspensão do serviço no Brasil.

Ontem, decisão do ministro Alexandre de Morais determinou o bloqueio do serviço no Brasil a pedido da Polícia Federal. A determinação foi encaminhadas às empresas de telefonia do País.

Conforme Durov, o Telegram tentará "remediar a situação" nos próximos dias para cumprir decisões judiciais pendentes, o que inclui a derrubada de canais bolsonaristas investigados por propagação de fake news.

Em postagem feita em seu canal no Telegram, que tem cerca de 680 mil inscritos, Durov alegou que houve uma "falha de comunicação" com o Supremo, que teria, de acordo com o diretor do aplicativo, usado um e-mail antigo da empresa para enviar as intimações.

"Em nome de nossa equipe, peço desculpas ao Supremo Tribunal Federal por nossa negligência. Definitivamente, poderíamos ter feito um trabalho melhor", escreveu Durov.

Pavel Durov explicou que a empresa já havia cumprido uma decisão judicial no final de fevereiro em relação ao blogueiro bolsonarista Alan dos Santos. Na ocasião, o Telegram respondeu com uma sugestão de enviar futuras solicitações de remoção para outro endereço de e-mail.

“Infelizmente, nossa resposta deve ter sido perdida, porque o Tribunal usou o antigo endereço de e-mail de uso geral em outras tentativas de entrar em contato conosco. Como resultado, perdemos sua decisão no início de março que continha uma solicitação de remoção de acompanhamento”, escreveu.

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