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Educação e Tecnologia

Professores paralisam na quinta-feira para analisar proposta de prefeita

Na quinta-feira, os professores farão novaparalisação para analisar a proposta que será entregue

Viviane Oliveira e Izabela Cavalcanti | 12/12/2022 11:48
Professores durante assembleia na manhã desta segunda-feira (Foto: Marcos Maluf) 
Professores durante assembleia na manhã desta segunda-feira (Foto: Marcos Maluf)

Na próxima quinta-feira (15) professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) farão nova paralisação para analisar proposta de reajuste que será discutida em reunião agendada com a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), na quarta-feira (14), às 8h.

Conforme o presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), professor Gilvano Kunzler Bronzoni, ficou decidido em assembleia que haverá aula normal amanhã e quarta-feira. Na quinta-feira, os professores farão nova paralisação para analisar a proposta que será entregue. “Essa foi a proposta da mesa. 196 votaram a favor e 129 votaram contra”, destacou.

Reunião - Em encontro entre professores, vereadores e a prefeita na manhã desta segunda-feira (12), no Paço Municipal, ficou acordado nova reunião agendada para a próxima quarta-feira. “A reabertura do diálogo já é positiva”, disse Gilvano.

Os professores exigem que seja concedido 10.39% de aumento conforme acordado em março deste ano e referendado por lei. O percentual faz parte de um calendário de aumento escalonado que termina somente em 2024. A proposta da prefeitura havia sido de 4.78% e auxílio alimentação de R$ 400, mas foi rejeitada pela classe.

Intervenção judicial - Mesmo após a decisão judicial que suspendia a greve dos professores imediatamente, sob multa de R$ 50 mil por dia caso a ACP não retomasse as atividades em sala, o sindicato decidiu manter a paralisação até esta segunda-feira (12).

A ação que resultou na intervenção judicial foi ajuizada pela prefeitura e apontou ilegalidade, ressaltando que o movimento grevista não divulgou o percentual de profissionais que ficariam ativos durante os dias sem aula, evitando que um serviço essencial fosse interrompido.

A ACP contestou liminar que barrou greve dos professores e pediu que o desembargador Sérgio Fernandes Martins a reconsidere de forma integral. "Pedimos a reconsideração, mas ainda não saiu a decisão", afirmou o representante do sindicato Lucílio Souza Nobre.

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