Maioria ainda mantém carro, mas 40% já trocam veículo para economizar gasolina
Campo-grandenses, por exemplo, aumentaram compra de motocicletas e reduziram de carros no mês de outubro
Ainda que a maioria dos leitores, cerca de 60%, não tenham trocado carro por outro meio de locomoção com objetivo de economizar combustível, os demais 40% relatam que fizeram essa prática para reduzir custos.
O leitor Wellington Alves comenta que o melhor custo-benefício tem sido o de motocicletas, que costumam ser mais econômicas. "Moto é a melhor coisa do mundo. Existe seus riscos, mas nada se compara com a economia, ainda mais em tempos que estamos vivendo, [de] gasolina com preço alto".
Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo), o preço médio da gasolina nos postos do Brasil subiu 3,16%, na última atualização de 5 de novembro, e chegou a R$ 6,562 por litro, sendo encontrado até por R$ 7,889 em alguns locais.
Na mesma semana, o preço médio da gasolina comum foi de R$ 5,959 em Mato Grosso do Sul e de R$ 5,883 em Campo Grande.
Conforme noticiado pelo Campo Grande News, há uma tendência na aquisição desse tipo de meio de transporte em detrimento dos carros. Dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) indicam que a venda de motocicletas teve um crescimento de 20% na Capital.
Ao mesmo tempo, a comercialização de carros de passeio e comerciais leves - que são picapes, furgões e vans - caiu 19%. A comparação é dos meses de outubro e setembro deste ano.
