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Ômicron: 77% temem nova variante da covid e pedem novas restrições

Nova mutação do coronavírus já está em todos os continentes do mundo, mas não chegou ao Brasil, até agora

Guilherme Correia | 29/11/2021 07:28
Homem caminha pelo Centro de máscara - item voltou a ser obrigatório em vários países onde uso compulsório havia sido suspenso. (Foto: Marcos Maluf)
Homem caminha pelo Centro de máscara - item voltou a ser obrigatório em vários países onde uso compulsório havia sido suspenso. (Foto: Marcos Maluf)

A maioria dos leitores do Campo Grande News afirma que tem medo da nova variante do coronavírus, a Ômicron. Cerca de 77% das respostas são daqueles que temem esta mutação virótica e pedem por mais medidas restritivas. Por outro lado, os demais 23% avaliam que não há necessidade de outras restrições.

Na última semana, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Campo Grande emitiu alerta sobre essa variação do vírus causador da covid. A orientação é que os profissionais realizem monitoramento de viajantes do país africano ou de outro lugar com circulação da virose, que tenham sintomas ou sinais característicos da doença.

Diante disso, países da Europa já anunciaram novas medidas, tais como o Reino Unido, que obrigou novamente o uso de máscaras em lugares fechados e transportes públicos, após confirmar casos da Ômicron.

Variante - Em entrevista ao jornal britânico BBC News, a médica sul-africana que recebeu paciente com esta mutação, Angelique Coetzee, explicou que os pacientes infectados até o momento mostram sintomas leves, ainda que seja necessário avaliar com mais detalhe os pacientes do grupo de risco.

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Em uma coletiva de imprensa organizada pelo Ministério da Saúde da África do Sul, o brasileiro Tulio de Oliveira, diretor do Centro de Resposta a Epidemias e Inovação do país, disse que nova variante tinha uma "constelação incomum de mutações" e que era "muito diferente" de outras que estão em circulação.

Oliveira analisou a variante inicialmente detectada na África do Sul, chamada de beta pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Vale ressaltar que países africanos têm índices inferiores de imunização, em relação a outros locais do mundo, muito em função das dificuldades na aquisição de imunizantes, o que favorece o surgimento de cepas.

Ao menos, um país de cada continente já registrou infecção desta variante. Nas Américas, o Canadá foi o primeiro a confirmar e, até o momento, o único.

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