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Para 59%, vítima de violência doméstica não deveria ter estabilidade no emprego

Projeto de lei quer proibir a dispensa de vítimas de violência doméstica sem justa causa por um ano

Por Murilo Medeiros | 07/08/2024 06:59
Mulher com sinais de violência doméstica no rosto (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Mulher com sinais de violência doméstica no rosto (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

A maioria dos leitores do Campo Grande News não concorda que vítimas de violência doméstica deveriam ter que estabilidade no emprego. Esta foi a opinião de 59% dos que votaram na enquete da terça-feira (6). Outros 41% são a favor de garantir mais segurança no trabalho para as vítimas.

Para a leitora Taty Alvez, quem sofre violência doméstica deveria ter estabilidade. "Para garantir segurança financeira, possibilitar acesso a apoio médico e psicológico, proteger contra retaliações, promover empoderamento e demonstrar a responsabilidade social das empresas. Essa estabilidade ajuda as vítimas a superar a violência e reconstruir suas vidas.", justifica.

O projeto de lei 1424/24, que tramita na Câmara de Deputados Federais, quer proibir a dispensa sem justa causa de vítimas de violência doméstica por um ano após o pedido de medida protetiva de urgência e enquanto durar os efeitos da medida.

Segundo a deputada Rogéria Santos (Republicanos - BA), que propôs o texto, a mudança visa garantir a segurança e a estabilidade no emprego da mulher vítima de violência. Na Lei Maria da Penha, é previsto o afastamento do local de trabalho por até seis meses. Caso seja aprovado, o projeto garantirá mais seis meses de estabilidade à vítima.

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