Sete a cada 10 conhecem alguém que não tomou nem a primeira dose da vacina
Vacinas cumprem critérios nacionais de segurança e eficácia e podem ser aplicadas em pessoas acima de 12 anos
Cerca de sete a cada 10 leitores que responderam enquete do Campo Grande News afirmam que conhecem alguém que não tenha tomado sequer a primeira dose de vacina contra a covid-19. Os demais 24% das respostas são daqueles que não têm conhecido sem, pelo menos, o primeiro imunizante.
Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) de Campo Grande, aproximadamente 35 mil indivíduos não iniciaram o ciclo de vacinação no município. Atualmente, as doses podem ser aplicadas em qualquer pessoa acima de 12 anos.
A leitora Glacy Christovao lamenta pelas pessoas que ainda recusam o imunizante, sobretudo por conta da redução de casos graves, provocada pelos fármacos. "Quantas mortes diminuíram com a vacina, e muitos ainda não vacinam".
A leitora Ellen Caroline Franco ressalta o trabalho feito pela ciência para produzir os antígenos e critica quem não se atenta às evidências científicas. "Os cientistas mais renomados e estudados do mundo inteiro pesquisaram incansavelmente para produzir a vacina, aí vem um desinformado falar que não vai ser cobaia".
A pessoa não sabe interpretar rótulo de alimentos processados, fuma cigarro contrabandeado e reclama da vacina", diz Ellen.
Por fim, a leitora Simone Martins diz que não tomou nenhuma dose e defende seu direito de escolha. "Eu não tomei e não acho certo ser 'obrigada' a tomar, tomo se eu quiser, ninguém tem que ser obrigada a tomar! Minha opinião, cada um com a sua".
Vale ressaltar que, no Brasil, a imunização não é obrigatória a nenhum indivíduo. Estabelecimentos, contudo, têm o direito de exigir comprovante vacinal, por exemplo, por se tratarem de ambientes particulares, mas de acesso público. O mesmo vale para países, que definem normas específicas para controle da pandemia.
As vacinas foram testadas e têm aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) por cumprirem critérios de segurança e eficácia. A recomendação é que se busque todas as doses do ciclo vacinal - primeira, segunda e agora, terceira.