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Esportes

Crise na Fifa se amplia e pode chegar ao futebol em Mato Grosso do Sul

Paulo Nonato de Souza | 02/06/2015 16:16
Arthur Mário defende mudanças urgentes no futebol sul-mato-grossense, começando pelo comando da FFMS (Foto: Arquivo)
Arthur Mário defende mudanças urgentes no futebol sul-mato-grossense, começando pelo comando da FFMS (Foto: Arquivo)

O radialista Arthur Mario Medeiros Ramalho afirmou nesta terça-feira que torce para que os ventos da renúncia do presidente da Fifa, Joseph Blatter, em meio aos escândalos de corrupção na entidade, cheguem ao futebol sul-mato-grossense.

Defensor de mudança no comando da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, posto ocupado por Francisco Cezário de Oliveira desde 1998, como ponto de partida para uma nova realidade no futebol local, Arthur Mário disse que tentou lançar uma chapa para concorrer à presidência da FFMS em 1998, mas, segundo ele, sequer conseguiu registrar sua candidatura.

“O estatuto montado pelo Cezário até pode ser legal, mas é imoral, antiético e antidemocrático. São tantos empecilhos jurídicos que você não consegue fazer oposição ele. Se você supera um obstáculo ele cria outro para não ter opositor”, declarou.

Arthur Mário conta que na última recondução para mais um mandato na FFMS, em abril de 2014, Francisco Cezário de Oliveira apresentou um novo estatuto para a entidade com a aceitação de candidaturas apenas de presidentes de clubes em cumprimento de mandato. “Ex-presidentes de clubes e ex-jogadores não podem”, criticou Arthur Mário, que foi presidente do Comercial de Campo Grande entre 1996 e 1997.

Segundo o radialista, a nova mudança foi um recado direto para ele como ex-presidente do Comercial e para Amarildo Carvalho, ex-zagueiro do Operário e do Palmeiras nos anos de 1980, que também pleiteia disputar a presidência da FFMS.

“Como o sistema é ditatorial, sem oposição, na Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul não existe eleição, o que existe é aclamação. Em toda a história da Federação só houve eleição quando o presidente era o Alfredo Zamlutti Junior, antes do Cezário, quando o advogado Sidney Pereira de Mello registrou chapa e participou da disputa. De lá para cá nunca mais houve eleição”, criticou.

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