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Esportes

Guanandizão precisará de mais R$ 1,2 milhão para jogo da seleção brasileira

Ginásio passa por obras e foi escolhido para receber a Liga das Nações com as participações de Brasil, Itália, Alemanha e Rússia

Gabriel Neris | 23/09/2019 14:41
Representantes da CBV, prefeitura e governo chegam ao Guanandizão para vistoria (Foto: Barbosa/Divulgação)
Representantes da CBV, prefeitura e governo chegam ao Guanandizão para vistoria (Foto: Barbosa/Divulgação)

O ginásio Guanandizão precisará de mais R$ 1,2 milhão, além dos R$ 1,8 milhão empenhados para obra, para atender as exigências da CBV (Confederação Brasileira de Voleibol). Campo Grande foi escolhida para receber os jogos da Liga das Nações entre 19 e 21 de junho de 2020.

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) e o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) receberam nesta manhã o diretor da CBV, Renato D’Ávila, que também vistoriou as obras no complexo esportivo. Nele, segundo o presidente da FVMS (Federação Estadual de Voleibol), José Eduardo Amâncio da Mota, o “Madrugada”, foram encontrados alguns detalhes que precisarão de ajustes.

Entre os itens listados está a construção de mais dois vestiários. Atualmente o ginásio conta com dois vestiários, mas são necessários quatro para a realização do evento. “Foi um empecilho encontrado”, disse.

Segundo Madrugada, a Sisep (Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos), ficará responsável em apresentar um projeto para construir novos vestiários ou utilizar um anexo, como contêiner. “Até dezembro deve vir um representante da Federação Internacional para saber o andamento da obra”, completou.

O caderno de encargos da Federação Internacional de Voleibol prevê também custos com hospedagem, alimentação, arbitragem, transporte interno, taxas de federações.

A competição em Campo Grande reunirá as seleções do Brasil, Itália, Alemanha e Rússia. “Nesta primeira visita tratamos de todo o contexto do evento e como o Brasil é o país-sede, buscamos os parceiros nos Estados para ajudar a cumprir com os itens do caderno de encargos. A partir de agora teremos várias agendas até a execução do evento”, disse Renato D’Ávila.

Ele diz ainda que a Liga das Nações será “uma oportunidade para as pessoas terem contato com o esporte de alto nível e o Brasil é líder do ranking, além de termos países que são ponta no voleibol mundial e precisamos preparar tudo a contento para deixar um legado na memória das pessoas e uma motivação para a juventude jogar e treinar”.

Em janeiro deste ano foi assinada a ordem de serviço da reforma e adequação do ginásio, com recursos de R$ 1,8 milhão. A revitalização inclui a recuperação da parte hidráulica e elétrica, arquibancada, vestiários, alojamentos, banheiros, cobertura, pintura e reurbanização da área externa do complexo.

O piso da quadra foi retirado e será substituído por uma base móvel em conformidade com o esporte a ser praticado e suas especificações. A capacidade de público será mantida em 8.240 pessoas, atendendo recomendações de segurança, mas as cadeiras serão trocadas e haverá adequações em acessibilidade. As lajotas no entorno do ginásio foram retiradas e o espaço ganhará novo piso.

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