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Esportes

Rádio Gaúcha faz matéria com o tema “Coronéis do Futebol” e inclui Cezário

Paulo Nonato de Souza | 24/06/2015 15:49
Francisco Cezário de Oliveira tomou posse em abril para mais um mandato na FFMS, desta vez até abril de 2019 (Foto: Arquivo)
Francisco Cezário de Oliveira tomou posse em abril para mais um mandato na FFMS, desta vez até abril de 2019 (Foto: Arquivo)

O site da Rádio Gaúcha de Porto Alegre traz esta semana uma ampla reportagem sobre a perpetuação de dirigentes no poder do futebol com a distribuição de regalias que vão desde bolas, chuteiras e até aparelhos de tevê em troca de votos. Aborda o problema em todos os estados e cita o presidente da Federação de Mato Grosso do Sul, Francisco Cezário de Oliveira, como um dos coronéis que se mantém no poder graças a essas artimanhas.

A matéria assinada pelos repórteres Eduardo Gabardo e Rodrigo Oliveira questiona o poder que tem o futebol amador na definição dos rumos das eleições das federações de futebol. Em um colégio eleitoral composto por clubes profissionais, equipes amadoras e ligas municipais, o futebol amador acaba tendo mais peso na eleição, abrindo caminho para a compra de votos de ligas e clubes amadores.

Além de Mato Grosso do Sul, os repórteres da Gaúcha colheram depoimentos sobre a realidade do futebol nos estados de Alagoas, Espírito Santo, Amazonas e Pará. Em todos, a reportagem mostra que o processo eleitoral nas federações é exatamente o mesmo, dando até a impressão de que um está falando do outro.

Sobre Mato Grosso do Sul, a matéria diz que Cezário está há 26 anos no poder e traz depoimento do ex-zagueiro Amarildo Carvalho, que na última “eleição” na FFMS tentou concorrer com Cezário e não conseguiu viabilizar sua candidatura. “Infelizmente o pessoal que vota nele se vende por qualquer coisa. É uma bola ou uma chuteira a mais para o clube, pega recibo e amarra o voto”, diz Amarildo à Gaúcha.

Revelado no Operário de Campo Grande na década de 1980, com passagens pelo Palmeiras e Porto de Portugal, Amarildo revela que não conseguiu ser candidato porque o estatuto da FFMS foi alterado e passou a exigir que somente dirigente de clube poderia encabeçar candidatura.

“Nunca fui dirigente de clube. Apenas fui jogador”, ressaltou. Além disso, segundo ele, a busca por apoio é outro fator de complicação. “Você fala com os presidentes dos clubes e das ligas, pede o voto deles, mas eles tem medo do Cezário. Sem apoio, retirei minha candidatura”.

Clique aqui e veja na íntegra a reportagem da Gaúcha de Porto Alegre:

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