Capital tem 1º candidato a prefeito assumidamente gay
Sem armários – O candidato a prefeito de Campo Grande pelo PSOL, Luso de Queiroz, fez questão de escrever que é gay no registro de candidatura junto ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral). “Nem é obrigatório, mas fiz questão de colocar porque não tem nenhum motivo para esconder”, explicou Luso ao Campo Grande News.
Raiz forte - Campo-grandense de 30 anos, tem a família dividida entre o Centro e o Bairro Taveirópolis, por isso se considera raiz. Formado em Ciências Políticas, sobre a orientação sexual, ele diz que nunca foi um problema na vida e que nos dias de hoje não tem cabimento mentir. “Tem um monte de gente na polícia que é homossexual, mas prefere esconder isso e ficar na mão das pessoas que usam isso até como chantagem”, comenta.
E os outros? - Entre os demais concorrentes que já registraram candidatura à Prefeitura de Campo Grande, Camila Jara (PT) se apresenta como heterossexual, assim como Beto Figueiró (Novo) e Beto Pereira (PSDB). Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União Brasil) não responderam ao quesito sobre orientação sexual.
"Crionça" - Famosinha por aparecer de vez enquando mas agendas da senadora Soraya Thronicke (Podemos), a cadela Deusdete está de aniversário de 4 anos e, claro, ganhou homenagem nas redes sociais: um reels com o fotos e vídeos de lazer e participação na vida da "mãe onça", que agora chama Deusdete de "crionça".
Intimidado - O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB) confessou que ficou “com medo” de ter que encarar presidentes de grêmios estudantis, na manhã desta terça-feira (13), no encerramento do curso de formação “Cidadania Ativa”. “Fiquei intimidado com essa galerinha”, disse o governador antes de responder a primeira pergunta sobre educação.
Listão de visitas - Uma das perguntas que deixou o governador em uma saia justa foi da estudante Maria Fernanda, de Coxim, que questionou se Riedel vai passar em cada uma das 337 Escolas Estaduais e ouvir a demanda de todos os grêmios. O tucano contou que visitar escolas é uma das coisas que mais gosta de fazer como chefe do Executivo Estadual
Complicado - Mas não quis criar expectativas por na "prática é muito difícil cumprir" diante da quantidade de obrigações e eventos pelo Estado, ponderou. Porém, ressaltou que já passou por muitas unidades nos primeiros 18 meses de mandato e pretende visitar o máximo que conseguir. “Vamos fazer esse levantamento, em quantas eu já fui e quantas ainda faltam”, garantiu.
Destino incerto – O caso do desembargador do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Geraldo de Almeida Santiago, é analisado pelo Conselho Nacional de Justiça desde março, já tem quatro entendimentos e continua sem desfecho. Pautado para ser votado nesta terça-feira (13), quando o CNJ retomou os trabalhos, o PAD (Processo Administrativo Disciplinar) nem chegou a ser discutido. Na próxima semana, será uma das prioridades e conselheiros decidirão se o magistrado vai ou não ser aposentado compulsoriamente – a pena máxima para a magistratura.
Comunicação "alinhada" – A Secom (Secretaria de Comunicação) da gestão Eduardo Riedel tem realizado encontros para os assessores que trabalham no Governo de Mato Grosso do Sul. A primeira reunião aconteceu no ano passado e na próxima quinta-feira (15), acontece a terceira. Por ofício, o secretário-executivo de Comunicação, Frederico Fukagawa Hozano de Souza, o Tiko, pede que os profissionais sejam liberados das respectivas secretarias e autarquias. Os workshops sempre têm pautas definidas – “Comunicação Integrada” será o próximo tema – e a presença da consultora do Governo, Glenda Cury.
Perguntar não ofende – Conhecido por dar desconto para o tratamento de cães e gatos resgatados e facilitar o pagamento quando para os pets oriundos de campanhas de adoção, o veterinário Francisco Gonçalves de Carvalho, disparou para os clientes “anúncio” de que tentará voltar à Câmara. “Estou passando pra te contar que sou pré-candidato a vereador por Campo Grande. Paciente vira eleitor?”, diz a mensagem enviadas à lista de contatos da clínica. A lei eleitoral só proíbe pedido explícito de voto por enquanto.
