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Jogo Aberto

"Cavala" reclama por aqui, mas se abre à mídia nacional

Por Ângela Kempfer e Fernanda Palheta | 18/10/2024 06:00
Foto da "Cavala", reproduzida pelo Jornal Folha de São Paulo.
Foto da "Cavala", reproduzida pelo Jornal Folha de São Paulo.

É do Fantástico? - Para quem ficou revoltada e garantiu que "nunca daria entrevista a jornal nenhum", basta surgir a mídia nacional que tudo muda. Depois de reclamar muito, ofender jornalistas e pedir para tirar do ar matéria do Campo Grande News sobre dona de bordel que virou vereadora mais votada em Dourados, Isa Marcondes (Republicanos), famosa pelo slogan "A cidade está uma zona e de zona eu entendo", repetiu tudo que já havia sido publicado por aqui, em "viva voz", mas agora ao jornal Folha de S. Paulo, sem choro nem vela. Aproveitou até para defender os clientes: "Ir na zona não é traição. Pagou, tchau e benção. Ninguém quer saber de homem chorando aqui, não. Traição é ter amante na rua".

Bora treinar - Um dia antes do segundo turno, na tarde de 26 de outubro, a turma da política vai suar a camisa na Corrida dos Poderes. E como não quer ver a turma fazendo feio, o presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro, terminou a sessão de quinta-feira com uma pergunta; "Tá todo mundo treinando pra corrida né? Sei que a deputada Gleice Jane (PT) já está preparadíssima", comentou.

Em campanha - Na reta final do segundo turno das eleições municipais de Campo Grande, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), entrou de vez na campanha para reeleição de Adriane Lopes (PP). E os dois já falam até em parceria a partir de 1º de janeiro. No caso, ela avisou que vai bater na porta do governador para apoio à modernização do transporte público.

Cresceu - O governador ressaltou o crescimento de candidata e prometeu caminhar ao seu lado nos últimos dias antes da votação. "Quero dar meu testemunho pessoal da sua força e da sua dedicação. Você cresceu como pessoa, como mulher e como candidata. Você pode contar com a gente, vamos estar junto com você nesses próximos 10 dias de campanha", disse.

Agenda cheia - Na noite de quarta-feira (17) o tucano também teve um encontro político com todo o secretariado estadual. Entre os nomes presentes estavam os titulares da Segov (Secretaria Estadual de Governo e Gestão Estratégica de Mato Grosso do Sul), Rodrigo Perez, Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul), Jaime Verruck, SES (Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul), Maurício Simões e Casa Civil, Eduardo Rocha, além do vice-governador, José Carlos Barbosa. Até a primeira-dama, Mônica Riedel, participou.

Antes do Enem, o Enam – Será aplicado neste domingo (20) o Enam (Exame Nacional da Magistratura), prova que é pré-requisito para bacharéis em Direito interessados em prestar concursos para juiz. Dos mais de 30 mil candidatos inscritos em todo o Brasil, 574 são de Mato Grosso do Sul e farão as provas na UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), em Campo Grande.

Futuro incerto - O futuro da ex-subcomandante da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, coronel Neidy Nunes Barbosa, ainda é incerto na corporação. No dia seguinte à derrota nas urnas, a candidata a vice-prefeita da chapa tucana se apresentou no Comando, teve a semana de folga de praxe e nesta quarta-feira (16) voltou para o trabalho.

Missão dada - Como ainda não tem uma função definitiva, está atuando nas atividades internas da polícia. “A gente está esperando o que vem de novas missões institucionais”, disse a ex-comandante adjunta da Polícia Militar.

Sonho - Com a volta ao trabalho, automaticamente ela se desfilia do PL, partido escolhido para a disputa nas eleições municipais de 2024, já que militar em atividade não pode ter ligação partidária. Mesmo assim, diz que vai acompanhar a movimentação do partido. “Acredito que devo continuar no PL, fomos muito bem recebidos. O meu sonho pessoal era continuar no PL”, revelou.

Capacho não!  - A senadora Soraya Thronicke prestou solidariedade à ministra do Meio Ambiente Marina Silva, depois dela ser chamada de capacho durante sessão da Comissão de Agricultura da Câmara na quarta-feira, pela deputada Julia Zanatta (PL-SC) e de ouvir do deputado Evair de Melo (PP-ES) que ela teria passado por "adestramento". "Política é a arte do diálogo e não foi isso o que vimos por parte dos extremistas. Assistimos a um show de horrores! Classifico como crime de violência política de gênero (lei 14.192/21), cuja ação penal é pública incondicionada à representação.Providências, MP!", protestou.

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