Geraldo Resende vira alvo de ataques e defesas de deputados
Palanque – O combate à pandemia de novo coronavírus transformou-se em pano de fundo para debate político na Assembleia Legislativa, que vem fazendo sessões virtuais justamente por causa da prevenção à doença. Ataques e defesas atingiram diretamente a atuação da Secretaria de Saúde, ao sabor dos posicionamentos político-partidários dos participantes
Ataque - O deputado estadual Neno Razuk (PTB) fez fortes críticas ao secretário de Saúde, Geraldo Resende, na Assembleia Legislativa. Ambos de Dourados, o parlamentar disse que o secretário só "brinca de fazer live" para se promover politicamente, mas não ajuda os municípios contra o coronavírus. "Recomendo que ele peça exoneração, cada dia que ele permanecer, maior número de mortes".
Aldeias- Outro parlamentar, Pedro Kemp (PT), aproveitou o embalo e também reclamou. Disse que Legislativo não recebeu nenhum relatório da Secretaria sobre as ações contra o coronavírus e que teme uma tragédia nas aldeias indígenas.
Defesa- Vários deputados como Londres Machado (PSD), Lídio Lopes (Patri) e João Henrique Catan (PL) saíram em defesa do secretário. Em resumo, disseram que vem fazendo bom trabalho, tanto que Mato Grosso do Sul é o Estado com menor número de casos e mortes.
Calma, vamos conversar- José Carlos Barbosa (DEM) ponderou que o momento é de diálogo e não de disputa política. Lucas de Lima (SD), por sua vez, que vai agendar uma reunião entre o secretário e os deputados, para esclarecer pontos.
Obrigado - Durante assinatura de termo de cooperação ontem na Câmara Municipal, o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, agradeceu o empenho dos servidores. Segundo ele, “não tem sido fácil pra ninguém fazer essa linha de frente”.
Plantão de 60 dias - Ele reverenciou não só servidores estaduais, como municipais e federais. “Essa linha de frente tem cobrado um preço alto dos nossos servidores. Toda vez que eu posso faço questão de mencionar porque estão em 17 barreiras (sanitárias) há dois meses”, lembrou.
Monitoramento - Riedel compara o combate à pandemia ao monitoramento de um paciente. “É o tipo de situação que tem que ser dedo no pulso. Medir, medir e medir para poder atuar poder agir, nunca atrasado, no tempo certo, e nem antecipado”, descreveu.
Agora não – Depois da troca do comando da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, o Secretário de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, garantiu à coluna ontem que na Polícia Civil, nada muda por ora. Ou seja, Marcelo Vargas e a cúpula da Corporação seguem nas funções.
Mas.... – A resposta do secretário, porém, deixou um quê de “pode ser” no ar. “Mas podem ocorrer para readequação futuramente”, complementou.