Marquinhos não irá aos atos do dia 7, mas pede uso de máscara
Estou fora – O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), adiantou que não irá aos atos de 7 de Setembro. Para ele, os ânimos já estão muito exaltados. “Politizaram de ambos os lados. Se não tivesse esses contornos, eu estaria exercendo meu direito à manifestação”, opinou durante o lançamento do plano de segurança para as manifestações, nesta quinta-feira (2) .
Consciência – Marquinhos disse que a GCM (Guarda Civil Metropolitana) não vai cobrar o uso de máscara, mesmo com decreto. “É a liberdade de expressão de cada um. O decreto orienta e a ciência assim determina. É um exercício de consciência”, disse, citando o caso de um americano que era contrário ao uso de máscara e antes de morrer de covid-19, defendeu o item de proteção.
Leitor assíduo – O prefeito ainda citou enquete do Campo Grande News de ontem em que os leitores foram questionados sobre qual lado preferem. “Há uma enquete de um site em que a maioria quer paz. Com tantos problemas, é isso que a maioria quer”, afirmou. Parcial às 18h apontava que 51% não iria a nenhuma manifestação, 30% iriam à “motociata” convocada por bolsonaristas e 20% preferem o “Grito dos Excluídos”, liderado por entidades e políticos de esquerda.
Cansativo – Na Câmara Municipal, o assunto rendeu mais uma vez ontem, mas alguns vereadores não esconderam a insatisfação. Valdir Gomes (PSD) refrescou a memória dos colegas, lembrando que os vereadores não vão mudar o cenário nacional. “Temos é que zelar pelo voto que recebemos para cuidar dos assuntos da cidade”, disse.
Mentiras – Mais cansado ainda estava o vereador Marcos Tabosa (PDT). Ele pediu que parassem os debates sobre manifestação nas igrejas. Reclamou ainda que “tem gente mentindo aos cristãos, dizendo que o movimento é contra família, quando, na verdade, é contra as instituições democráticas”.
Amai-vos... – André Luís Soares (Rede) complementou. “Jesus não disse armai-vos uns contra os outros. Disse amai-vos”, frisou.
Liberado – Como já era de se esperar em um país democrático, o Governo do Estado ressaltou durante a live do Prosseguir, ontem, que os servidores estão livres para participar ou não das manifestações.
Você que lute – Apesar do combinado, o secretário de estado de Cidadania e Cultura, João César Mattogrosso, não foi à live e enviou o diretor-presidente da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), Gustavo Castello, o “Cegonha”. O secretário acordou indisposto e não pode comparecer.
Não consigo – Encarregado de repassar várias mensagens, Cegonha ficou bastante nervoso, gaguejou e desistiu de falar. Tudo ao vivo.
Fica de boa – Demonstrando desenvoltura com as câmeras, o secretário de estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel, contornou a situação e repassou todos os dados, mas não sem fazer piada. “Ninguém virou jacaré”, comentou.