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Nota de R$ 1,00 é raridade apreendida em operação

Marta Ferreira | 09/10/2019 06:00
Cédula foi substituída por moedas no mercado, por isso é considerada uma raridade. (Foto: Reprodução)
Cédula foi substituída por moedas no mercado, por isso é considerada uma raridade. (Foto: Reprodução)

Raridade - Entre os mais de R$ 180 mil apreendidos durante a Operação Omertà, nota de 1 real chamou a atenção. O governo não produz essa cédula desde 2005 e já substituiu a maioria pelas moedas. Por isso, ela é cotada no meio de colecionadores por pelo menos cem vezes o original. "É mandinga", brincou um dos responsáveis pelas buscas.

História - Estampada com a efígie da República de um lado e o pássaro beija-flor de peito azul de outro, a nota de 1 real começou a ser produzida pela Casa da Moeda do Brasil em 1994. Entrou em circulação a partir do dia 1 de julho daquele ano, quando o Plano Real substituiu a então moeda brasileira, o cruzeiro real.

Na fila - Não foi fácil para ninguém. Até o deputado José Carlos Barbosa (DEM), líder do governo na Assembleia, reclamou que ficou 1h30 na fila em Dourados, esperando para votar na eleição de conselheiros tutelares.

Acordo furado - Na segunda maior cidade do Estado, havia apenas uma escola para atender todos os eleitores, o que segundo o democrata, gerou demora imperdoável. "Me disseram que foi um acordo feito entre os candidatos, mas eram sete salas para atender toda a população, muitas pessoas desistiram de ficar na fila", contou.

Logística - Barbosa citou que em cidades menores, como Maracaju, tiveram sete escolas à disposição para eleição, enquanto que Dourados apenas a Escola Castro Alves recebeu os eleitores. "Entendo que precisa melhorar esta organização, até para participar mais pessoas do pleito, que não é obrigatório. Em Campo Grande, por exemplo, eram 60 escolas para eleição. Esta logística precisa ser diferente", argumentou.

Pré-candidato - O deputado Antônio Vaz revelou que o seu partido, o Republicanos, marcou para o dia 23 de novembro um encontro regional para definir as estratégias para eleição de 2020. Ele garante que a legenda terá candidatos a prefeito nas principais cidades do Estado, inclusive, em Campo Grande. "Já temos nosso pré-candidato que é o Wilton Acosta", contou ele.

Refresco nas contas - A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou ontem a proposta de prorrogação até 2028 do prazo para estados e municípios pagarem precatórios a empresas. A ideia é defendida como forma de viabilizar o ajuste fiscal e colaborar em um momento que as administrações públicas enfrentam dificuldades até para pagar salários. 

Crise fiscal - A presidente da CCJ, a senadora sul-mato-grossense Simone Tebet (MDB) estima que a PEC deva entrar em votação hoje mesmo no plenário e logo em dois turnos, para já seguir para a Câmara dos Deputados. Segundo ela, não há nada mais importante "neste momento de crise fiscal”.

Errou - O vereador Willian Maksoud Neto, que além de ser da base do prefeito Marquinhos Trad (PSD), tem grau de parentesco com o prefeito, errou na hora de votar ontem emenda do vereador Vinicius Siqueira (DEM), determinando a cobrança de alíquota cheia de ISSQN sobre o tranposrte coletivo. Votou sim, quando era para votar não. 

Oi - Ao responder positivamente que estava votando sim, o parlamentar ainda foi indagado por colegas se era esse mesmo seu posicionamento e respondeu com um "joinha". A emenda não passou, para a sorte dele. Na hora de aprecisar o texto principal, ele deu o sim correto e ajudou o Executivo. Ouviu risadas e um "ufa" dos colegas de base.

 

 

 

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