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Onde tudo pode: Dourados bate recorde de aglomeração

Leonardo Rocha e Marta Ferreira | 15/12/2020 06:00
Festinha lotada em Dourados, no domingo passado. (Foto: Reprodução redes sociais)
Festinha lotada em Dourados, no domingo passado. (Foto: Reprodução redes sociais)

Guinness Book - De novo um dos epicentros da covid-19 em Mato Grosso do Sul, Dourados ganhou outro recorde no fim de semana: em aglomeração. Festinha com mais de 600 pessoas deixou a Secretaria Estadual de Saúde nervosa e o Ministério Público foi acionado.

Tudo Liberado -O decreto que vetava as festas em Dourados venceu na sexta-feira (11) e não foi reeditado, ou seja, se quiser fazer uma festa hoje na cidade, não pode impedir. Ocorre que Dourados voltou a ter altos índices de covid e também atingiu 100% da lotação de UTIs.

Mantida – A Polícia Militar, por enquanto, vai manter a escala normal para a nova atribuição recebida em todo o Estado: fiscalizar o toque de recolher baixado pelo governo, com restrição de circulação da população entre as 22h e às 5h. Se a situação apertar, a Corporação vai analisar se convoca policiais de folga para o trabalho.

Efetivo – Só na região de Campo Grande, a PM tem mil homens e mulheres atuando, entre os que estão na escala do dia e aqueles que estão de folga. O expediente de quem roda a cidade nas chamadas guarnições é de 24 horas de serviço por 72 horas de folga.

Processo longo - Sandro Lucas de Oliveira, o "Alemãozinho", vítima de tribunal do crime aos 24 anos, ainda não teve o sepultamento feito pela família. Ele ficou 8 meses sumido e só ossos, praticamente, foram achados no dia 28 de julho, em Campo Grande, durante investigação da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio). Para a despedida, é preciso um complicado exame de DNA, que ainda não foi concluído.

Certeza? - Durante interrogatório na semana passada, quando alegou ter sido vítima de tortura para confessar o assassinato de Maria Graziele Dias, 21 anos, o réu Lucas Pergentino, foi questionado pelo juiz sobre detalhes confessados por ele, como por exemplo, a forma com que a jovem foi morta, com um mata-leão. Com respostas sucintas, Lucas manteve a alegação de admitiu a morte sob violência. A confissão ocorreu durante depoimento de pouco mais de meia hora, gravado na Delegacia de Homicídios.

Inconsistências - Pela acusação, Lucas foi perguntado sobre o telefone de "Grazi",  que segundo a apuração, ficou com ele quando ela já estava morta. Mudou a afirmação anterior, feita à polícia, e disse que entregou à família dela. Também disse ter levado a bolsa da vítima "dias depois", quando a mãe da jovem assassinada afirmou que isso ocorreu na mesma data do sumiço.

Reta final - Os deputados estaduais abrem a última semana de atividades do ano, antes do recesso parlamentar. E tem bastante trabalho pela frente até a próxima quinta-feira; vão continuar votando o pacote de projetos do governo e as propostas da Casa que ficaram para este final.

Misturado - No ano atípico da pandemia, a Assembleia foi uma das primeiras a fechar as portas e fazer sessões virtuais, desde março. Houve alguns "ensaios" para voltar o presencial, mas neste final do ano vão terminar com as sessões mistas, que é uma parte do virtual e outra no prédio. Cada um escolhe qual prefere.

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