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Outdoor condena "injustiça" no Caso Brunão

Marta Ferreira | 19/12/2017 08:13

Injustiça - Parentes e amigos de Christiano Luna, condenado no mês passado a 17 anos de prisão pela morte do segurança que ficou conhecido como Brunão, estão fazendo uma campanha que tem até outdoor denunciando o que chamam de injustiça no caso. Com a frase “Força, Cris”, o painel foi para as ruas na mesma época em que Luna completou 30 anos, no dia 12 de dezembro.

Apelação - A defesa já apresentou recurso contra a condenação, na semana passada. Agora, falta o Ministério Público se posicionar a respeito, para que o Tribunal de Justiça decida se vai manter a condenação considerada pesada pelo advogado, por amigos e familiares de Christiano.

Quanto tempo – A condenação de Christiano foi por homicídio duplamente qualificado. A pena total é de 17 anos e 6 meses de reclusão. Até agora, Christiano cumpriu seis meses e vinte e um dias.

Contanto – Se nada mudar na condenação, o rapaz, que recentemente trabalhava como confeiteiro, terá direito a progredir de regime em 2029. A liberdade de vez, considerando a pena atual, só em 2034, aos 47 anos.

Argumento – Na apelação apresentada a justiça, o advogado de Christiano, José Belga Tarde, repetiu a tese adotada desde março de 2011, quando o Brunão morreu, na saída da casa noturna Valley Pub, de que tudo foi um acidente ocorrido depois do rapaz ser expulso do local.

O que a defesa quer – No recurso de apelação, a defesa pede que seja realizado um novo júri, sob a alegação de que o resultado do que foi realizado vai contra as provas do processo. Para o defensor, a condenação deve ser, no máximo, por lesão corporal seguida de morte.

Homenagem – Vítima de assassinato este ano, a professora Mayara Amaral foi lembrada no último dia de aula da escola de música onde ela trabalhou. Em clima de emoção, professores e alunos da escola Arte Viva cantaram músicas em homenagem à jovem e mostraram cartazes pedindo paz, amor, gentileza, entre outros.

Não deveria – O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, reclamou nesta terça-feira do fato de empresas com problemas na justiça poderem participar de licitações. A afirmação foi em referência a empresas que, mesmo com questões judiciais, querem participar da concorrência para decidir quem fica com as ações de tapa-buraco.

Mãos atadas – Marquinhos comentou que a prefeitura fica sem ter o que fazer no caso dessas empresas. “A justiça deveria impedir a participação”, defendeu.

Para já - Com o calendário eleitoral apertado em 2018 –tendo uma campanha de 45 dias–, cada segundo parece ser pouco para quem disputará o pleito. Não por acaso, é grande a expectativa nos partidos para que seus principais nomes definam rápido se vão ou não para o páreo. No PMDB, por exemplo, esperam que André Puccinelli diga já em janeiro se é ou não pré-candidato ao governo

 

(Com Mayara Bueno e Humberto Marques)

 

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