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Jogo Aberto

PM de MS terá programa para evitar suicídios

Marta Ferreira | 19/07/2017 06:00

Prevenção no quartel- Só no mês de junho, dois policiais militares e um policial civil tiraram a própria vida em Mato Grosso do Sul. A quantidade de tentativas, e de agentes de segurança afastados por doenças que predispõem ao suicídio é tão preocupante que a Secretaria de Justiça e Segurança Pública decidiu adotar um programa de alerta sobre o problema. A iniciativa será lançada hoje.

Primeiro a PM - A ação vai começar pela Polícia Militar, comandada pelo Fundo de Assistência Feminina e pela Políclínica da Corporação. Entre os colaboradores está o capelão do Corpo de Bombeiros Edmilson dos Reis, um dos especialistas no assunto no Estado. De início, os oficiais da corporação vão receber as orientações, por serem os gestores da tropa.

Gerenciando problemas - No Corpo de Bombeiros, é o comportamento dos militares que tem sido motivo de dor de cabeça para os comandantes. No mês passado, o então comandante da academia que forma bombeiros, tenente-coronel Francimar Vieira da Costa, deixou o cargo após abertura de investigação sobre denúncias de assédio e injúria racial por parte de alunos. Nos últimos dias, mais dois militares bombeiros passaram a ser alvos de apurações também por assédio, que ainda estão em fase inicial.

Tudo é investigado - Ao comentar a situação do tenente-coronel Francimar, o comando do Corpo de Bombeiros assegurou que toda denúncia tem sido apurada, dentro do que prevê a lei. “O procedimento legal adotado pela instituição em caso de denúncias que envolvam qualquer militar da corporação é a imediata abertura de sindicância administrativa para apuração dos fatos”, diz o texto.

Três anos depois - O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul decidiu extinguir o processo que o ex-prefeito Alcides Bernal (PP) moveu para que seja declarado ilegal o ato da Câmara de Vereadores que o afastou do cargo em março de 2014. Como o pepista não é mais chefe do Executivo, a ação perdeu o objeto. A decisão foi oficializada nesta terça-feira.

'Processo-problema' – Citado em ação que pede o ressarcimento de R$ 369 milhões por prejuízo no tapa-buraco, o ex-secretário de Obras, Semy Ferraz, por meio de sua defesa, concordou com a Justiça ao dizer que o processo é “longo demais” e precisa ser desmembrado. Essa seria, na avaliação do ex-secretário, a melhor forma para facilitar o andamento da ação.

Justificativa
– Após pedir o fatiamento do processo, a defesa afirma que foram assinados aditivos nos contratos do serviço com as “devidas justificativas técnicas” e que os acréscimos precisaram ser feitos para atender a necessidade do município, para executar o tapa-buraco nas vias

Agora? – Em outra ação, um ano e dois meses que o sindicato apelou à Justiça para que professores fossem vacinados contra a gripe, a Justiça decidiu determinar de forma definitiva que a prefeitura da Capital disponibilize doses para os educadores da rede pública. A decisão vem depois que já se passaram duas campanhas de vacinação.

Baixa procura – A lentidão foi tanta que neste ano, o Ministério da Saúde já havia incluído professores de todo o Brasil dentre a população-alvo da vacinação. Em Campo Grande, por sinal, boa parte da categoria não fez questão de se proteger

Pedido – Responsável pela investigação do assassinato do engenheiro agrônomo Sebastião Fenerich, o delegado Márcio Obara, da Delegacia Especializada de Homicídios, está pedindo paciência a quem o procura para saber da investigação. Diz que os trabalhos estão em andamento, mas não pode comentar nada por enquanto. Fenerich, 59 anos, teve o corpo carbonizado em um carro e na casa dele foram encontrados diversos cheques de terceiros.

(Colaboraram Mayara Bueno, Richeleu de Carlo e Anahi Zurutuza)

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