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PMDB acha prematuro medir 'efeito Lama Asfáltica'

Waldemar Gonçalves | 16/05/2017 06:00

Cadê o caixa? – Clientes do Banco do Brasil estão encontrando cada vez mais dificuldades na hora de sacar dinheiro ou fazer outras operações em caixas eletrônicos. Por causa do que a instituição chama de ‘fase de reestruturação’, agências aparecem fechadas do dia para noite, obrigando a clientela fazerem uma verdadeira romaria em busca de atendimento.

Portas fechadas – Até o momento, três agências foram fechadas somente em Campo Grande, sendo uma delas na esquina das ruas Dom Aquino e 13 de Maio, bem no centro da cidade. No entanto, entre funcionários do banco corre a informação de que outras fecharão as portas em breve.

Impasses – À frente da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Marcelo Vilela tem de imediato dois nós para desatar em sua gestão. O novo contrato com a Santa Casa, maior hospital de Mato Grosso do Sul, e o salário dos médicos do município, que inclusive pediram sua cabeça ao prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), como condição para chegar a um acordo.

Ministério – Mesmo com reuniões semanais, prefeitura e diretoria da Santa Casa não conseguem chegar a um consenso para assinatura de um contrato anual. Na próxima quinta-feira (18), técnicos do Ministério da Saúde participam da mesa de negociação para ajudar a costurar um entendimento entre as partes e, finalmente, formalizar a manutenção da parceria. Assim espera Vilela.

Colegas – Em atrito desde o início da atual gestão, município e médicos tentam chegar a uma conciliação acerca dos salários. Prefeitura aceita pagar mais, com aumento na carga horária semanal.

Viemos depor – Vilela chamou a atenção ao chegar ontem à sede da Polícia Federal. Ele e o chefe da pasta estadual de Saúde, Nelson Tavares, foram prestar depoimento, mas não sobre a Lama Asfáltica: trata-se, segundo eles, de investigação acerca de compra de medicamentos por ordem judicial, em 2013.

Otimista – Já os profissionais querem o aumento, que não têm há três anos, mas sem mudança nas horas trabalhadas. Assim como no caso da Santa Casa, o secretário de Saúde está otimista. “Devemos chegar a um acordo nos próximos dias”, diz.

Ainda é cedo – Para o presidente regional do PMDB, deputado estadual Junior Mochi, ainda é cedo para avaliar como os últimos andamentos da Operação Lama Asfáltica afetarão o ex-governador André Puccinelli. O principal líder peemedebista, que já reiterou diversas vezes não ter interesse na ideia, é apontado por correligionários como principal nome na disputa ao governo em 2018.

1º de julho – Mochi ainda ressalta que as lideranças do PMDB estão apoiando o ex-governador e que confiam na sua inocência. Disse ainda, ontem, que continua sendo 1° de julho, quando está prevista reunião do partido, o dia em que Puccinelli informará se será candidato.

Encosta a porta – O acesso ao escritório de Puccinelli, na região central da cidade, está mais difícil desde o fim da semana passada, em função da Lama Asfáltica. Na recepção, por exemplo, a informação é de que o local está fechado desde sexta-feira (12). No entanto, internamente, funcionários seguem trabalhando.

(com Adriano Fernandes, Anahi Zurutuza, Leonardo Rocha, Osvaldo Junior e Richelieu de Carlo)

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