PMDB vai firme com Reinaldo, mais fiel até que tucanos
PMDB e PSDB – Não está nos planos do PMDB entrar em rota de colisão com o PSDB em Mato Grosso do Sul. Inclusive no que diz respeito às eleições 2018. Na Assembleia Legislativa, principalmente, os peemedebistas estão fechados com a administração de Reinaldo Azambuja.
Bom ritmo – Lideranças do PMDB avaliam que a disputa eleitoral ainda é um cenário distante. Além disso, dizem que no atual – e bom – ritmo da gestão tucana não há possibilidade de quebrar uma aliança consolidada.
Partido fiel – O apoio do PMDB na Assembleia tem sido, até, mais fiel que o próprio PSDB. Enquanto, em 2016, houve uma ou outra chiadeira e rebeldia de alguns parlamentares tucanos, os peemedebistas aprovaram 100% das matérias de interesse do governo.
Agenda do gás – O governador, a propósito, inicia hoje uma agenda voltada ao gás natural. Estará em comitiva em Corumbá, levando na pasta números mostrando queda na arrecadação desde que a Petrobras reduziu a compra do combustível vindo da Bolívia.
Comitiva boliviana – Segundo o governo, estarão com Reinaldo o embaixador da Bolívia, José Kinn Franco; o ministro de Obras Públicas, Serviços e Habitação da Bolívia, Milton Carlos Hinjosa; o coordenador-geral de Assuntos Econômicos da América do Sul/Ministério das Relações Exteriores, João Carlos Parkinson de Castro. Transporte ferroviário também é tema do encontro.
Se tenho direito, vou receber – “Se tenho direito a 13º e férias, eu vou receber. Não vou fazer demagogia, eu trabalho, estou todos os dias nas ruas, tenho família e quatro filhas. Se o órgão mais alto da Justiça teve essa decisão, e faço jus ao recebimento, então vou receber”.
Depende – As aspas são do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), sobre decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) considerando constitucional estes benefícios a prefeitos. O pagamento, no entanto, depende de cada prefeitura, conforme já informou a Assomasul (Associação dos Municípios de MS).
Dá uma forcinha, aí – Quem for até o gabinete do vereador André Salineiro (PSDB) atrás de cesta básica, dinheirinho para uma festa, vaga em hospital ou um emprego, dará literalmente de cara a porta. É onde ele mandou colocar um “informativo” sobre o que é e o que não é função de um vereador.
Não estou aqui para isso – Se as benesses acima estão vetadas no gabinete de Salineiro, no lado verde do cartaz estão cinco obrigações dos parlamentares municipais. Entre elas: fiscalizar prefeito e secretários; propor, debater e modificar leis de interesse da população; fiscalizar a própria Câmara Municipal e “representar os anseios da população”.
Soy contra – O presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais), Marcos Tabosa, tem usado o WhatsApp para tentar colocar categorias ligadas à saúde contra o chefe da pasta municipal do setor, o médico Marcelo Vilela. Enquanto a secretaria negocia e encaminha demandas dos servidores, no sindicato a ordem é tentar estremecer a relação do Poder Público com eles. Até agora, sem sucesso.
(com Richelieu de Carlo e Yarima Mecchi)