Rose ganha dose da direita, mas é esquecida por ex-chefe
Pitada de direita - A uma semana do segundo turno das eleições municipais, o apoio do deputado estadual João Henrique Catan (PL) e do ex-deputado estadual Renan Barbosa Contar, conhecido como Capitão Contar (PRTB) deram o toque de direita que estava faltando para a campanha da candidata a prefeita, Rose Modesto (União Brasil).
Raiz - Mostrando que é direita raiz, Catan gravou um vídeo às 4h30 em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste) para relembrar os protestos contra o resultado das eleições de 2022 em que o candidato da direita, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não conseguiu se reeleger.
Paramentado - "Vim relembrar alguns gestos de coragem de quem realmente é de direita raiz do Estado. Foi eu e o Capitão Contar", afirma. Segundo ele, hoje quem se coloca como de direita não aderiu a mobilização. Ele gravou tudo com o nome e número de urna da candidata do União Brasil no canto das imagens.
À esquerda não - Já o antigo chefe da ex-superintendente da Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste), o presidente Lula, divulgou a lista de 14 candidaturas apoiadas por ele no Brasil, sem o nome de Rose.
Placas da discórdia - Foi parar na Justiça, em Paranaíba, a instalação de letreiros em duas rotatórias nas entradas da cidade. Isso porque a prefeitura fez a instalação sem autorização da empresa que administra as estradas da região, a Way 112- Concessionária das Rodovias do Leste MS.
Bem-vindo - A empresa mandou retirar os letreiros com os dizeres "Bem-Vindo Paranaíba" e "Cidade Universitária Paranaíba", por ver risco de distrair motoristas e pessoas quererem atravessar a pista para fazer foto. Contrariado, o vereador Andrew Robalinho apresentou uma ação popular. Não conseguiu a liminar, agora é esperar o julgamento do mérito. A empresa já respondeu ao juiz, reafirmando por que é contra a permanência de letreiros nos canteiros das rotatória.
De MS - A senadora Soraya Thronicke e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, fazem parte das entrevistadas pela GloboNews na série inédita “Violência Política Contra Mulheres”, que será exibida na semana que vem. Um tema que cresceu junto com a representatividade feminina na política.
Nem sabia - Simone lembra que já sofreu muitas violência política, mas encarava as ofensas e não se dava conta que os episódios tratavam-se de violência. Já Soraya destaca que a mulher é considerada "louca", quando luta pelas sua pautas. Isso é tudo o que a emissora adiantou sobre as falas das mulheres de MS e de outros estados do País na série.
Mulherada - O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), avaliou que o crescimento das mulheres nas eleições municipais deste ano é um reflexo do cenário estadual. "É sinal que em Estado de Mato Grosso do Sul a mulher tem uma força e representatividade muito grande", disse. Ele citou como exemplo a bancada do Senado em que duas das três cadeiras são ocupadas por mulheres, mas defende o crescimento. "Na nossa bancada federal e estadual precisamos de mais representantes", completou.
Vem da base - Uma das representantes da força feminina sul-mato-grossense, a senadora Tereza Cristina (PP), apontou que essa é uma demanda da base. "No nosso Estado cada vez mais a mulher entra para política. Antigamente as mulheres não gostavam de política e agora elas estão se interessando", disse. Segundo ela, a partir de agora os prefeitos vão ter que se acostumar em "puxar as cadeiras" para as mulheres nas reuniões.