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Tereza Cristina e o alívio pelo destino da Funai

Marta Ferreira | 07/12/2018 06:00

Quase 100% – Em meio às dúvidas sobre o destino da Funai (Fundação Nacional do Índio) no futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL), a futura ministra da Agricultura, a deputada federal Tereza Cristina (DEM/MS) conseguiu o que queria. A Funai, cogitada para ser anexada à pasta que ela assume em janeiro, foi para outro Ministério, o da Mulher, Família e Direitos Humanos.

Diferentes – Tereza avaliava ser “difícil” a Funai e a Agricultura caminharem juntas, algo antes sinalizado pelo próprio presidente eleito Jair Bolsonaro. Indígenas que tentaram se reunir ontem com o presidente eleito também pediam que a fundação não mudasse de lugar, permanecendo ligada ao Ministério da Justiça.

Público - Em Mato Grosso do Sul, a Funai tem a tutela de uma população indígena de mais de 70 mil pessoas. Como se sabe, é uma seara complicada, que envolve disputa de terras e muita pobreza nas aldeias.

Outro órgão - Sobre o eventual fim da Funasa, que está sendo ventilado pela imprensa, como uma decisão de Luiz Henrique Mandetta (DEM), o deputado Renato Câmara (MDB) ponderou que vai esperar os argumentos do futuro ministro, para ele se posicionar, mas avalia o órgão (Funasa) como importante para estrutura da saúde. "A Funasa faz a regulamentação de setores que incidem na saúde, como tratamento de água, lixo e resíduos sólidos, no trabalho junto aos aterros sanitários. São recursos que evitam problemas de saúde, ação preventiva".

Continuidade – O deputado Zé Teixeira (DEM) disse que pretende continuar na primeira-secretaria da Assembleia, para continuar o trabalho feito nas duas últimas gestões, junto com Junior Mochi (MDB). O emedebista presidiu a Casa no período e agora fica sem mandato, já que disputou o governo do Estado.

Parceria - "Fizemos um trabalho sério, de forma transparente, onde além de obras estruturais, organizamos o concurso e modernizamos o legislativo", disse o democrata ao avaliar o período. Ele é o principal cotado ao cargo.

Futuro – Mochi, por sua vez, por enquanto fica fora da política a partir do ano que vem. A tendência é retomar o trabalho como advogado, no escritório em que também atua o filho, Lucas, em Campo Grande.

Mudança – Em convenção na noite desta quinta-feira (6) no Hotel Vale Verde, o comando do Solidariedade de Campo Grande trocou de mãos: saiu o vereador Papy e assumiu a direção o seu ainda colega de Câmara, Lucas de Lima. A mudança segue um raciocínio comum nos partidos: quem tem o “maior mandato” assume as direções. Lima foi eleito deputado estadual neste ano.

Pressão familiar – O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) confessou ontem que ao escolher uma das principais atrações para a Cidade do Natal, o Show da Luna, teve um fator caseiro que pesou. "Foi escolhido coercetivamente pelas minhas quatro filhas e minha neta, que queria porque queria a Luna”

Compensou – O chefe do Executivo ponderou que foi feita uma cotação e o valor foi considerado razoável. Luna, para quem não convive com o universo infantil, é uma personagem brasileira, bastante elogiada por representar, digamos, as meninas empoderadas. Ela é curiosa e, nas aventuras, desvenda mistérios sobre todos os assuntos.

(Com Leonardo Rocha, Humberto Marques e Liniker Ribeiro)

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