Bancos de Ariadne são pitada de humor e cor na decoração da casa
Sabe aquele banquinho de madeira antigo? Ariadne usa a criatividade para transformar o objeto e decorar lares
Artista plástica, atriz de formação, cantora e arte educadora. A multifacetada Ariadne Farinéa, de 28 anos, que assina suas obras de arte como Dino, é quem tem colorido a casa de amigos e conhecidos em Campo Grande ao retomar um projeto antigo, que desenvolve produtos com toque especial de cor, gracejo e a boa e velha dupla formada por estética e função que despertam o olhar de qualquer apaixonado por decoração ou mimos dentro de casa.
Os objetos, especialmente os bancos, trazem um pouco de diversão aos ambientes. Versátil, o banco feito de madeira pintado à mão atua como mesa lateral, apoio de plantas ou livros – um verdadeiro multitarefas.
Para desenvolver suas peças, Ariadne, que sempre teve uma ligação forte com a natureza, insere plantas e folhas em geral como protagonistas em seus desenhos. “Meu pai e minha avó gostam muito de ervas, lá em casa sempre foi tudo na base do chá. Então desde pequena eu já sabia quais folhas serviam pra fazer os chás. Meu primeiro curso de pintura aos 11 anos era de ilustração e pintura de folhas e flores, acredito que tenha uma grande influência também”, revela sobre as primeiras relações com a pintura.
Nos bancos e caixas feitos recentemente, ela busca, também, referências que estão em tendência e coloca junto com seus gostos pessoais e bagagem artística. “As folhagens estão em evidência há alguns anos nas estampas, principalmente no Rio de Janeiro. Quando vivia por lá, encontrava bastante decoração e roupas com essa temática. Como fiz alguns cursos na quarentena, um deles de estamparia e aquarela botânica, aí coloquei em prática.”
Ariadne possui várias formas de ilustração, mas tenta, a cada pedido, conectar o desenho com algo da personalidade ou característica do cliente. “Almejo chegar num produto final que seja quase uma 'impressão' do que cada cliente pediu. Eu gosto muito de sobreposição e cores. Crio usando a cultura brega como referência, aplicando pigmentos coloridos e detalhes em excesso, o mais é mais.”
O projeto não é novo, mas só na quarentena foi retomado. “Em 2014, passando em um mercado vi esses bancos, só que mais altos, estavam em promoção, aí comprei alguns e comecei a pintar mas de uma forma mais terapêutica do que pra comercialização em si. Também faço telas, ilustrações, paredes... qualquer superfície que dê para aplicar tinta eu coloco”, brinca.
História - A ligação com a arte vem da infância. Sua família sempre estimulou e deu oportunidades para acessar esse lado. “Entrei num curso de pintura em tela aos 11 anos e logo depois aos 12 comecei a fazer teatro. Aos 18 entrei na UFMS (universidade Federal de Mato Grosso do Sul) no curso de Artes visuais, aí sempre conciliei o teatro e as artes visuais. Em 2015 comecei a cantar e aí foi mais uma linguagem artística pra eu colocar na minha vida”.
Aridne morou cinco anos fora de Campo Grande. “Desde 2015 estava desbravando por aí. Fiquei um período na Nova Zelândia, alguns anos no Rio de Janeiro e os últimos dois anos em São Paulo, onde estava gravando meu EP”, finaliza.
Quem quiser encomendar ou ver mais sobre o trabalho de Ariadne, o contato com ela é pelo Instagram @dino.ilustra (clique aqui).
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