Bilhetinho e foto da vó com laranja são homenagens em forma de tattoo
Bilhete que avó deixou virou tatuagem em Mariana, bem como foto da matriarca descascando laranja que Nilson fez para homenageá-la
Oi Mariana querida, que seja prá sempre conosco junto até que eu viva. Dá tua vó-mãe, Emma”.
Essa foi a mensagem deixada pela avó de Mariana Fiorenza em 2010 durante um retiro da igreja que a jovem fez e que agora está eternizada em sua pele em forma de tatuagem.
Mariana teve a ideia de homenagear a “vó-mãe”, Ema Unamazaga Fiorenza, de 98 anos, após encontrar o bilhetinho em meio a vários outros que estavam em uma caixa perdida em casa.
“Antes de encontrar o bilhetinho eu queria já fazer uma tatuagem para homenageá-la, aí quando li o recado tive certeza que iria tatuar. O que mais me chamou atenção é que apesar de sermos muito próximas, minha vó não é muito de expressar seus sentimentos, então fiquei surpresa com o que ela escreveu”.
Mariana e a avó sempre foram boas confidentes. “Tenho minha vó como mãe, e não tem isso de segunda mãe, ela é mãe igual minha mãe também”.
Mariana conta que mostrou a tatuagem para vó, que só pensou na dor. “Ela ficou perguntando porque eu tinha feito isso, se não tinha sido muito dolorido. Até mesmo depois que eu não estava mais com ela, ela ficou perguntando pra minha mãe se não tinha doído”.
A tatuagem foi feita por Thais Barros, que já apareceu aqui no Lado B por ser a tatuadora com cara de adolescente que transmite afeto pelo traço. Essa foi a segunda tattoo em homenagem a avós que a profissional criou.
A outra foi feita na pele de Nilson Fernandes Moura Filho, que tatuou uma releitura da foto de Maria da Paz Lima, de 87 anos, descascando uma laranja para os netos, inclusive ele.
“A foto minha tia Bia que tirou, minha vó está descascando laranjas pra nós (os netos) e para mim tem bastante significado. Mostra que ela tá sempre lá se precisarmos, que mesmo tendo pouco, ela oferece tudo para nos deixar bem, a foto me lembra também de que eu amo ficar com ela ouvindo histórias e fofocando”.
A reação de Maria foi bem mais modesta. “Eu ainda não mostrei pra ela pessoalmente, porque ela mora em outra cidade, mas minha tia mostrou e ela só falou “oia”.
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