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Artes

“Blues Man Pantaneiro”, Zé Pretim é encontrado morto em casa, após dois dias

Músico foi encontrado na manhã de hoje (16), em condomínio do Bairro São Jorge da Lagoa

Thailla Torres | 16/09/2021 08:58
Zé Pretim durante apresentação em Campo Grande. (Foto: Amélio Vinícius)
Zé Pretim durante apresentação em Campo Grande. (Foto: Amélio Vinícius)

Considerado o “Bluesman Pantaneiro”, José Geraldo Rodrigues, o “Zé Pretim”, foi encontrado morto na manhã de hoje, em sua residência, no Bairro São Jorge da Lagoa, em Campo Grande. A causa da morte ainda não foi confirmada.

Segundo a cantora sul-mato-grossense Ana Cabral, também amiga e fã de Zé Pretim, informou que ele foi encontrado pelos próprios vizinhos "Ele tinha uma consulta marcada pra hoje. Ontem, bateram na casa dele e ele não respondeu", contou.

Segundo a síndica Karla Ariano Aquino, foi o seu esposo que entrou no apartamento do cantor pela janela e o encontrou de bruços na cama, após dois dias sem conseguirem contato com o cantor. "Tentamos acordá-lo, mas percebemos que ele estava sem vida", afirmou. Em seguida, vizinhas chamaram a polícia. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) esteve no local e confirmou a morte do cantor.

Famoso no Mato Grosso do Sul, Pretim nasceu em 1954, em Inhapim (MG). Autodidata, aprendeu a tocar violão na roça, observando os mais velhos e hoje, é considerado por diferentes gerações, a lenda do blues.

Já seu nome ganhou destaque pelas redondezas sul-mato-grossenses quando começou a receber convites e tocar em bandas com Zutrik e Euphoria. Até que nos anos 80, Zé Pretim assumiu sua identidade “solo”, com uma mistura do blues e músicas caipiras.

Em 2015, a história do Blueman Pantaneiro passou a ser compartilhada por amigos, mas por conta das dificuldades com o álcool, buscou ajuda, se internou em uma clínica e virou exemplo de superação para muitos, sem nunca abandonar sua guitarra.

Sua trajetória também foi narrada no programa Música Pra Ver, publicado no Campo Grande News.

Em março deste ano, o guitarrista comemorou, aos 66 anos, ter tomado a primeira dose da vacina contra a covid-19 e incentivou amigos nas redes sociais. “Foi fácil, foi rápido, não doeu, no final nem acreditei que era assim tão simples”, comemorou o músico naquele mês.

Ainda não há informações sobre local e horário do velório e sepultamento.

Matéria editada às 9h32 de 16/09/2021 para correção e acréscimo de informações. 

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