Para equipe, humildade e carinho de João Carreiro são as marcas deixadas
Empresário, fotógrafo e funcionário de rancho contam sobre a convivência com o sertanejo
“Quem não conhecia o João a fundo poderia pensar que ele era bravo porque tinha aquela postura, mas era mesmo um amor de pessoa”, resume o fotógrafo Douglas Melo sobre como o cantor sertanejo. Durante o velório na Câmara dos Vereadores de Campo Grande, a equipe contou sobre como João Carreiro era um exemplo em cima e fora dos palcos.
Há cerca de dois anos integrando a equipe do músico, Douglas passou nove meses fora, mas retornou em dezembro. “Fiquei feliz de ter voltado porque deu tempo de a gente conviver bastante na estrada. A gente riu muito, foi muito bom. Estamos tristes, mas é a vida”.
Ao lado de João Carreiro, o fotógrafo registrou seu último DVD e conta que se preparava para um novo projeto em fevereiro. Orgulhoso do músico e já tendo trabalhado com inúmeros outros artistas, garante que não havia ninguém como o sertanejo.
Empresário e produtor, Ninho conta que teve o privilégio de recomeçar a carreira de João. “Ele nem queria cantar mais, mas um dia, Jads e Jadson reuniram a gente na casa deles, me convidaram para ser empresário e aceitei”.
Aos olhos de Ninho, João sempre foi referência na viola caipira e sua força é o que fica.
Ele teve muita coragem, mas a depressão dele foi superada e ele estava tranquilo. Estava no melhor momento da carreira dele, pessoal e profissional. Estava sorrindo, feliz, brincando, diz Ninho
E, para quem não conhecia o João fora dos palcos, o empresário narra que a vida no rancho era algo que despertava alegria. “Ele estava disposto, andando de cavalo, curtindo muito”.
Acompanhando a rotina em casa de Carreiro, Almir Ramiro explica que trabalhava no rancho do músico. “Além da música, da viola caipira, ele era um cara simples, humilde e sempre teve muita educação”.
Apaixonado pela natureza, João tinha um carinho especial pelos animais e fazia questão de manter a gentileza, como diz Ramiro.
Agora, fica a lembrança de uma pessoa que era tão boa para partir tão cedo. A gente sempre gostou muito dele, da viola, fica a saudade, define Ramiro
Morando próximo do músico, o empresário José Maria Macedo conta que compartilhava de momentos com João. “Era uma pessoa gente boa demais, com coração puro. Nem têm palavras para descrever. Assim que ele chegou, estava saindo de uma depressão e como eu também passei por isso, ficava várias vezes com ele até tarde conversando sobre as coisas da vida”.
De acordo com José, o vizinho costumava receber amigos artistas e o som da viola sempre estava presente.
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