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Artes

Projeto de documentário sul-mato-grossense ganha importante prêmio

"Ao Sul do Sol" recebeu a principal premiação da 6ª edição do Icumam Lab, que incentiva produção audiovisual no Centro-Oeste

Lucas Mamédio | 22/07/2020 12:05
Rodofo Ikeda (à esquerda) é o idealizador do "Ao Sul do Sol" (Foto: Divulgação/Pólofilme)
Rodofo Ikeda (à esquerda) é o idealizador do "Ao Sul do Sol" (Foto: Divulgação/Pólofilme)

Um projeto de Mato Grosso do Sul para realização de um documentário recebeu a principal premiação da 6ª edição do Icumam Lab – Laboratório de Fomento à Produção Audiovisual no Centro-Oeste, um dos principais prêmios de incentivo à produção audiovisual da região Centro-Oeste. Trata-se do documentário “Ao Sul do Sol”, produzido pelos sul-mato-grossense Joel Pizzini e Ricardo Pieretti e idealizado por Rodolfo Ikeda.

“Mais do que um projeto pessoal, esse filme é um projeto coletivo. É um documentário sobre o reflorescimento da cultura Okinawana em Mato Grosso do Sul”, explica Ikeda, que se refere a à cultura de Okinawa, arquipélago japonês localizado entre Japão, China e Taiwan.

Pela performance no Vídeo Pitching, espécie de prévia, “Ao Sul do Sol” foi contemplado com dois prêmios: o primeiro para   conformação, aplicação de letreiros e DCP, oferecido pela MISTIKA, e o segundo que corresponde a 36 horas de correção de cor, concedido pelo DOT Cine.

Para Ikeda, “a premiação do projeto ‘Ao Sul do Sol’ reforçou a importância da existência de laboratórios como o Icumam Lab, que cada vez mais ampliam o espaço para o fomento, a difusão e a afirmação da produção audiovisual do Centro-Oeste”.

Joel Pizzini, o produtor, diz que agora começa todo o processo para realização desse projeto. “Entramos agora na fase de captação de recursos, de procurar parceiros. Queremos fazer algo de padrão internacional, inclusive planejamos ir à Okinawa filmar”.

Ele completa dizendo que o projeto visa abrir novas perspectivas de co-produção internacional. “A ideia é estimular o intercâmbio cultural, a valorização da memória, reaquecendo assim o circuito do cinema independente no Estado”.

Sobre o tom do filme, Pizzini diz que “vamos fazer um documentário de atmosfera, não tão ancorado em depoimentos, é algo mais subjetivo, poético, usando até representação de personagens que já se foram por exemplo. E nossa experiência no Iculam Lab foi essencial pra definir essas questões”.

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