Teto cai e Museu de Arte Contemporânea não reabre mês que vem
Acidente aconteceu na semana anterior, e só após avaliação de arquitetos a equipe do museu decidiu cancelar retorno das atividades
Com a ventania e chuva forte das últimas semanas, o teto do Marco (Museu de Arte Contemporânea) não resistiu e parte do forro de gesso desabou. Por causa do imprevisto, a coordenação resolveu suspender o retorno das atividades, marcado para o próximo dia 20 de novembro. O museu fica dentro do complexo do Parque das Nações Indígenas.
Segundo informações de uma servidora que não quis se identificar, o incidente danificou parte da estrutura do auditório, principalmente, o palco e as primeiras fileiras de assentos. O ocorrido não avariou nenhuma obra de arte ou acervo principal da instituição.
Ainda conforme a funcionária, um grupo de arquitetos já foi até o local conferir os danos causados no estrago e fizeram avaliação e orçamento para obras, ainda sem data de início.
A sorte, de acordo com a mulher, é que não tinha nenhuma obra exposta, já que a equipe do museu guardou em espaço apropriado as coleções de arte que tem por responsabilidade – contando com grandes nomes sul-mato-grossenses como Lídia Baís e Humberto Espíndola. Isso, desde o início da pandemia, quando as atividades do museu foram paralisadas por causa da covid-19.
Por enquanto, o retorno ao público está cancelado e o Marco aguarda obras de restauração, sem previsão para acontecerem. Antes da pandemia, a visitação mensal do museu era em média de 4 mil pessoas por mês.
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