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Comportamento

Allifer sempre vai ser melhor presente de Jossiane em toda virada

Menino que faz tratamento para uma doença renal rara completa 11 anos hoje (31), no dia de Réveillon

Bárbara Cavalcanti | 31/12/2021 06:15
Allifer nos braços de Jossiane. (Foto: Bárbara Cavalcanti)
Allifer nos braços de Jossiane. (Foto: Bárbara Cavalcanti)

Para Jossiane Bezerra Gonçalves, de 36 anos, o final de ano tem uma celebração mais importante que o Réveillon: o aniversário do filho Allifer, que hoje (31) completa 11 anos de vida. “Foi muita luta. Passamos vários aniversários no hospital, com ele internado, inclusive. Ele é pra mim o que eu mais amo”, expressa.

A história de Allifer já apareceu aqui no Lado B. Com fama de “rei do funk”, apesar das dificuldades, o garoto é exemplo de resiliência e não deixa de dançar e espalhar felicidade no hospital.

Esse ano é um dos poucos aniversários em que ele não vai precisar passar a virada no internado. A hemodiálise está marcada para a parte da manhã, o que significa que vai dar para ver a queima de fogos fora de um quarto hospitalar.

Allifer, mais novinho, sem perder a positividade durante uma ida ao hospital. (Foto: Arquivo Pessoal)
Allifer, mais novinho, sem perder a positividade durante uma ida ao hospital. (Foto: Arquivo Pessoal)

Fazer aniversário na virada significa “competir” a festança com o Réveillon, mas ao ser questionado, Allifer diz que não se importa. Meio tímido, responde que gosta de ver os fogos de artifício, mas na hora de dizer o que gostaria de ganhar de aniversário, não se acanha: “Queria uma caixinha de som e um tênis”, expressa.

Diagnosticado aos cinco meses de vida com cistinose nefropática, uma doença genérica rara que afeta todo organismo, especialmente rins e olhos. Por causa da condição, ele tem sensibilidade nos olhos e dificuldade de enxergar na claridade, além de viver à base de remédios.

Allifer quando ainda era bebê. (Foto: Arquivo Pessoal)
Allifer quando ainda era bebê. (Foto: Arquivo Pessoal)

Natural de Dourados, distante 229 quilômetros de Campo Grande, os dois passaram por vários hospitais até chegaram na Capital. Aqui, estão sem data para voltar até que o transplante chegue.

Depois da hemodiálise, a permanência de hoje é na casa de uma enfermeira. A busca futuramente é conseguir se instalar por aqui, uma vez que viagens não são viáveis nem recomendadas durante o tratamento.

Para 2022, a maior expectativa é justamente o transplante. “É o que eu mais quero para o meu filho. Ele é meu tudo, o mais importante pra mim, ver ele bem é o que eu mais quero”, acrescenta Jossiane.

Quem quiser ajudar Allifer e Jossiane, pode entrar em contato pelo Whatsapp (67) 99694-6702. O número recebe apenas mensagens.

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