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Comportamento

De tanto frequentar escola, Catarina virou “aluna” e ganhou uniforme

Todos os dias pela manhã, a cachorrinha sai de casa e chega a passar os três períodos com professores e alunos

Aletheya Alves | 03/11/2022 06:15
Catarina se tornou aluna até uniformizada de escola no Coophavila II. (Foto: Arquivo pessoal)
Catarina se tornou aluna até uniformizada de escola no Coophavila II. (Foto: Arquivo pessoal)

Desde o início do ano letivo, Catarina começou a frequentar diariamente a Escola Estadual Padre José Scampini e não abandonou mais os professores. Morando próximo à escola do Coophavila II, a cachorrinha sai de casa logo cedo e já chegou a passar os três períodos entre as aulas.

Já tendo ganhado status de mascote da escola, no mês passado ela conseguiu se tornar “aluna” com direito a uniforme. Professor e coordenador, Rafael Duarte Chimenes Junior conta que Catarina apareceu para mais um sábado letivo no mês passado e, devido ao tempo estar frio, ela ganhou uma camiseta já antiga da escola.

“Postamos a foto dela com a camiseta nas redes sociais e bombou, todo mundo curtindo e compartilhando. Ela se dá bem demais com todo mundo, desde os pais até alunos”, conta Rafael.

Sempre marcando presença, Catarina realmente não abandona a escola por nada, como conta Rafael. E já tendo garantido que é querida tanto pelos profissionais quanto pelos alunos, até com ciúmes ela fica.

Rafael detalha que outros cachorros ou gatos até aparecem na escola, mas Catarina acaba deixando claro que ali só ela pode ser a aluna especial. “Ela é bem ciumenta, então quando entram outros cachorros ela fica com ciúmes. Quando chega alguém diferente, ela late, geralmente não gosta muito não”.

Rafael é coordenador na escola e foi um dos professores que acolheram Catarina. (Foto: Arquivo pessoal)
Rafael é coordenador na escola e foi um dos professores que acolheram Catarina. (Foto: Arquivo pessoal)
Nem dias de frio impedem que ela vá para a escola. (Foto: Arquivo pessoal)
Nem dias de frio impedem que ela vá para a escola. (Foto: Arquivo pessoal)

Hoje, o professor conta que todos já estão acostumados com a presença da cachorra, mas que no início a preocupação era em entender se ela era de rua ou não.

“Ela aparecia todos os dias na escola, ficava um pouco de manhã, depois voltava de tarde. Mas com o tempo vi que ela mora bem perto, quando os donos saem cedo para o trabalho, ela sai correndo e fica na escola”, diz Rafael.

Sabendo que não haveria problemas em deixar Catarina no ambiente escolar, o coordenador comenta que agora nem é possível imaginar o espaço sem ela. “Ela é tratada igual uma rainha, os alunos abraçam ela e ela é esperta demais”.

E o amor com Catarina é tão grande que a equipe já está se preparando para fazer uma vaquinha para tentar garantir a castração da cachorrinha. Rafael acredita que novos filhotes virão, por isso a preocupação para que ela não se desgaste novamente no próximo cio.

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