Ensaio registra amor e encontro de família após meses de isolamento
Família encontrou alento na simplicidade de um sorriso e abraço apertado, e quis deixar registrado esse momento importante
A pandemia trouxe novos significados a momentos que muitas vezes achamos simples, mas são grandiosos. Aquele sorriso entre uma conversa e outra, um abraço apertado, o aperto de mão, o perfume que traz memorias afetivas, o aroma da comidinha de mãe ou de vó. Tudo isso que se fez distante se tornou um tesouro para diversas pessoas e, por isso, a fisioterapeuta Catharina Passos Perezin, 32 anos, decidiu registrar em um ensaio o reencontro da família após meses de distanciamento por causa da pandemia.
Ela conta que a sempre fez álbum da infância e sempre gostou de olhar as fotos até sentir aquele aperto no peito de emoção por cada momento vivido. “Acredito que elas marcam momentos da primeira infância que não conseguimos lembrar, mas ficam guardados no nosso coração. Depois que minha filha, Maria Luiza, nasceu, essa ideia de guardar e recordar ficou mais forte em mim além de querer promover laços fortes dela com os avós, tia e tio. Foi por isso que decidi fazer um ensaio de todos nós”, explica Catarina.
O ano de 2020 foi atípico para todo e muito mais difícil para Catarina que mal conseguiu ver toda a família nos últimos meses. “Minha irmã mora em Bauru e, com o início da pandemia, paramos com os almoços e encontros em casa como tínhamos costume. Depois de alguns meses retomamos, mas com a regra de um dia a minha família, no outro fim de semana a família do meu esposo. E fomos assim até minha irmã dizer que viria para cá no feriado de 12 de outubro”.
A data da visita era próxima do aniversário da Maria Luiza, foi quando Catarina teve a ideia de fazer uma sessão de fotos para eternizar o momento, já que a festinha seria deixada de lado para evitar aglomerações com amigos e conhecidos que permanecem cumprindo o distanciamento. “E o resultado foi incrível”, diz.
As fotos agora trazem um sentimento de alegria. “É como se nossa base estivesse eternizada. Eu sempre fui muito família, mas com essa pandemia posso dizer que o momento presente é o que importa e devemos aproveitá-lo ao máximo”.
O ano para Catarina e sua família segue desafiador, com inúmeras mudanças de rotina profissional e familiar, mas ela também acredita que foi um ano de muitas lições. “Nos ajustamos a rotina. Para mim, a primeira infância é a base da nossa personalidade e da nossa segurança. Estar presente e com presença na vida dos nossos filhos é primordial”, finaliza.
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