Morte repentina e estátua gigante: o ano em que João Carreiro se foi
Cantor sertanejo faleceu nos primeiros dias de janeiro por complicações em cirurgia cardíaca
Logo nos primeiros dias de 2024, a notícia de que João Carreiro não havia resistido a uma cirurgia cardíaca tomou os jornais e redes sociais. Desde então, uma série de homenagens passou a ser programada e o ano foi marcado com memórias, polêmicas e a saudade do sertanejo.
Durante o dia 3 de janeiro, João passava por uma cirurgia em Campo Grande e, pela noite, veio a informação sobre seu falecimento aos 41 anos de idade. Apesar de ser cuiabano, o cantor havia escolhido Mato Grosso do Sul para desenvolver sua carreira e morar.
O gosto pela cidade foi tanto que Carreiro não retornou para Cuiabá e, após falecer, foi velado na Câmara dos Vereadores de Campo Grande. Já o seu enterro foi realizado em sua cidade natal.
Por aqui, as homenagens seguiram durante o ano todo, começando por sua missa de sétimo dia. Carreiro possuía um vínculo com o Santuário Nossa Senhora da Abadia, escolhida para o momento de memória.
Na data da missa, o cantor e amigo próximo do sertanejo, Loubet, compartilhou uma música que escreveu especialmente para Carreiro.
Nascia em Cuiabá o menino de talento, que de seu vovô ganhou seu primeiro instrumento. Uma viola caipira, ali seu sonho inicia como Deus abençoou.
Sua história com luta, eu vou tentar resumir. Gravou seu primeiro disco só com modão raiz. Fez tanto sucesso que precisou deixar Cuiabá, e na Capital do MS, cidade de Campo Grande, o menino foi morar.
Deus o chamou lá em cima para ser seu companheiro, essa é a história do João Sérgio Batista Corrêa Filho, nosso eterno João Carreiro”.
Comitiva e estátua gigante
João Carreiro tinha uma relação próxima com o CLC (Circuito de Laço Comprido) e pouco tempo após sua morte, a instituição informou que um projeto em sua homenagem estava sendo desenvolvido.
Intitulado “Comitiva JC”, o projeto incluiu a reunião de artistas para um show em junho, além do desenvolvimento de uma estátua gigante de João Carreiro. Durante a produção do evento e das ações, houve inclusive algumas polêmicas entre parentes do artista e sua esposa, Francine.
Na época, o CLC precisou defender a viúva após Liliane Carreiro (que se apresentou como irmã do sertanejo) dizer que o relacionamento dos dois não era tão longo quanto afirmado pela mulher. Liliane também criticou a homenagem feita.
De toda forma, os shows foram realizados e um DVD foi gravado na ocasião. Hoje, a estátua segue no CLC.
Acompanhe o Lado B no Instagram @ladobcgoficial, Facebook e Twitter. Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp (67) 99669-9563 (chame aqui).
Receba as principais notícias do Estado pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News.