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Comportamento

“No fio do bigode”, era Aroldo Figueiró durante os 67 anos de vida

Familiares e amigos se despediram do engenheiro na tarde desta quinta-feira (29)

Lucas Mamédio | 30/10/2020 06:05
Aroldo Figueiró morreu aos 67 anos de vida (Foto: Arquivo Pessoal)
Aroldo Figueiró morreu aos 67 anos de vida (Foto: Arquivo Pessoal)

"Com ele ainda era no fio do bigode”, diz o filho de Aroldo Figueiró, Otávio Figueiró, durante o velório do pai na tarde desta quinta-feira (29), sobre o fato do pai sempre honrar seus compromissos.

Com mais de 100 pessoas, várias delas personalidades públicas de Mato Grosso do Sul, o velório de Aroldo foi mais uma prova, segundo a família, de como ela querido por todos.

Engenheiro, Aroldo era acostumado com a vida pública, tendo sido secretário municipal duas vezes, diretor da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), candidato prefeito a em Campo Grande em 2016, além de ter ocupado a presidência do CREA-MS (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Mato Grosso do Sul) de forma interina.

Otávio Figueiró durante no velório do pé (Foto: Paulo Francis)
Otávio Figueiró durante no velório do pé (Foto: Paulo Francis)

Aroldo morava na mesma casa há 35 anos, no bairro Flamboyant. De família libanesa, os Abussafi, e numerosa, com seis irmãos, sendo ele o mais velho, o engenheiro estava em seu segundo casamento.

Ele deixou cinco filhos, três do primeiro casamento e dois do segundo. “Ele sempre falava quando era criança que ele iria deixar de herança é caráter, dignidade, preocupação com as pessoas e com o próximo, porque da vida a gente não leva a nada”.

Aroldo e a irmã, Maysa (Foto: Arquivo Pessoal)
Aroldo e a irmã, Maysa (Foto: Arquivo Pessoal)

O genro, Antonio Gamon, casado há sete anos com uma das filhas de Aroldo, conta que sempre teve muita admiração pelo modo como Aroldo criou sua família. “São filhos muito unidos, ele era muito alegre, brincava com todo mundo”.

Já a irmã, a confeiteira Maysa Abussafi Arruda, que mora nos Estados Unidos, postou em uma rede social: “Pensa num irmão que a gente fala com ele quase todo dia , aquele que está sempre alegre e sempre dando apoio. Um cara generoso, honesto, Um amigão! hoje ele se foi para a eternidade. E deixou um tremendo vazio no meu coração. Estou sem chão! Vá em Paz”.

Aroldo morreu aos 67 anos. Nasceu em uma casa na esquina da Rua 14 de Julho com a Antônio Maria Coelho, onde a mãe morou até quatro anos atrás.

Como uma infeliz ironia da via, Aroldo morreu no meio da campanha do filho, Otávio, que é candidato a vereador. O advogado diz que fez uma de suas maiores reuniões de campanha na semana passada, ocasião em que entrou de mãos dadas com o pai. “Meu filho, você vai realizar meu sonho”.

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Dezenas de pessaos compareceram ao velório de Aroldo (Foto: Paulo Francis)
Dezenas de pessaos compareceram ao velório de Aroldo (Foto: Paulo Francis)
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