Novelas brasileira e mexicana que nada, Yedda gosta de drama coreano
Fascinada pela Coreia do Sul, ela já assistiu mais de 300 tramas e está aprendendo o idioma para realizar sonho de visitar o país
Novela brasileira e mexicana que nada, Yedda Pereira de Melo Faria gosta mesmo é de acompanhar os dramas coreanos, espécie de minissérie. Há cinco anos, a nutricionista descobriu a paixão pela Coreia do Sul e já assistiu mais de 300 tramas, entre romance, terror, policial e fantasia.
“No Brasil temos as novelas que duram de sete a oito meses, gostava muito, mas descobri os dramas. Esses são como se fossem uma série, com 16, 20 capítulos e são transmitidos duas vezes por semana. Dá para acompanhar em tempo real ou assistir pelas plataformas digitais aqueles que estão com os episódios completos”, explica.
Aos 60 anos, ela é animada e relata que o gosto pelos dramas deixou de ser um simples hobby para se tornar um estilo de vida, com direito à imersão na cultura coreana. “O idioma é difícil, mas não impossível. Já fiz o curso básico 1 e agora estou indo para o 2, que tem mais conteúdo”.
A paixão pela Coreia do Sul também despertou o desejo de experimentar pratos típicos do país, e ela tem encontrado num restaurante especializado em comidas coreanas que abriu recentemente na Capital. “Comi o ‘Bibimpap’, que é arroz frito com vários vegetais, pequena porção de carne e cogumelo”, conta.
Além disso, já saboreou o “Bulgogui”, prato feito com cortes de contra file e marinada no shoyu e temperos. Grelhadas e servidas com arroz, alface e gochujang apimentada. “Também comi o ‘Japchae’ macarrão de batata-doce com legumes refogados e o ‘Kimbap’, que é o sushi coreano”.
O fascínio pela cultura coreana começou após uma amiga comentar sobre os dramas. “Nunca tinha ouvido falar e na época, só assistia novelas. Deixava de sair para acompanhar os episódios na televisão. Ela me apresentou o ‘You are beautiful’”, lembra.
O drama mostra a história de uma banda, no qual um dos integrantes adoece e sua irmã gêmea resolve substituí-lo no grupo musical. “Ela se passa por menino e se apaixona pelo líder da banda”, recorda.
Após o primeiro drama, Yedda pegou gosto pela coisa e passou assistir outros, como “Boy over Flowers”, “Descendants of the sun”, “Chicago Typewriter”, “Hospital Playlist”. “Itaewon Class”. “Já assisti 349 dramas e tem de vários temas, terror, policial, fantasia. Diversos deles são reproduzidos de animes, mangas, mas com personagens com reais”.
Basta ter um tempo sobrando que Yedda dá um jeitinho de assistir pelo celular, computador ou televisão. “Vejo vários sempre que tenho uma folguinha. Esses dias, diminuí o ritmo porque estou estudando coreano, tenho aula, atividades, testes e provas”.
Yedda virou até administradora do grupo “Maraton”, que tem no WhatsApp, onde conversa com pessoas de vários estados brasileiros sobre os dramas. “Tem gente do Amazonas, Minas Gerais, Rio de Janeiro. Todos amam e conversamos sobre isso. Indicamos dramas e fazemos sorteios para assistirmos juntos e depois discutirmos sobre ele”.
O fascínio pela cultura tem aumentado cada dia mais, tanto que ela já faz planos para o ano que vem, após o fim da pandemia do coronavírus, quando pretende realizar o sonho de conhecer o país.
“Quero ir na primavera, que acontece no mês de abril. Lá tem museus, ruas famosas e até bairros construídos com pedras antigas, castelos que mantém como se fosse dos imperadores. É tudo organizado, limpo”, fala toda empolgada.
Enquanto isso ainda não acontece, Yedda permanece em casa, se dividindo entre trabalho, estudos e dramas coreanos. A felicidade vem à tona quando senta no sofá da sala para acompanhar uma nova trama e descobrir mais sobre as histórias, atores e cultura da Coreia do Sul.
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