Olga deu pausa na vida e mostra que aos 57 anos também se aventura
Olga resolveu tirar ano sabático e inspirar outras mulheres a lidar com a chegada da idade
Quando percebeu a chegada de 2021 no primeiro dia do ano a empresária Olga Maria Pasqualotto teve uma certeza: estava na hora de dar uma pausa na vida e realizar outros sonhos. A rotina intensa de trabalho como empresária no comércio de roupas, a corrida em busca de tendência e fornecedores pelas principais lojas de São Paulo ficaram em segundo plano. Olga resolveu tirar um ano sabático e inspirar outras mulheres a viverem diferente depois dos seus 50, 60 ou 70 anos.
Lá foi Olga para a praia, para momentos mais íntimos com a própria espiritualidade e uma paixão escancarada pelos seus 57 anos. É claro que quando tomou a decisão de deixar tudo e realizar o sonho de morar com os pés na areia ouviu questionamentos, muitos eram se ela não estava “velha demais” para esse tipo de aventura. Mas essa foi a sua maior motivação.
“As pessoas me olham como se estivesse louca”, conta. “Olga, você vai abrir mão de tudo que você construiu e mudar de vida na sua idade? Essa foram umas das perguntas”, relata a empresária.
Ela diz que ainda que poucos soubesses, seu projeto de vida sempre foi morar na praia. “Com minhas filhas casadas e independentes comecei a planejar essa mudança. Não foi uma decisão repentina, desde 2018 eu venho visualizando esse projeto”.
Olga diz que criou as filhas sozinha e não foi uma tarefa fácil. “Trabalhei muito, como qualquer mulher, empresária e mãe, que luta para cuidar de uma família. Com minhas filhas formadas e seguindo suas vidas, agora eu decidi realizar meus sonhos”.
A empresária a família, o trabalho e os esportes. É conhecida na cidade pelas corridas, já enfrentou maratonas e ficou no pódio de campeonatos renomados. “Por isso, não poderia chegar aos 80 anos e olhar para trás e dizer: meu sonho era morar na praia e não tive coragem de romper com crenças e valores sobre a minha idade”.
Por isso hoje ela diz que luta insistentemente contra a discriminação etária, ou seja, preconceito à idade. “Eu posso me sentir jovem e realizada aos 50, 60, 70 anos. Nossa longevidade é qualidade de vida tem que ser validada”, expõe.
Por isso, além de morar na praia, optar pela bicicleta como principal transporte, manter as atividades físicas e espirituais, ela investe em compartilhar diariamente nas redes sociais a nova jornada.
“Me sinto muito corajosa por romper tantas crenças e valores femininos, tiro fotos de biquíni, faço maratona, me permito conhecer novos esportes e culturas. Namoro, viajo e principalmente me sinto uma vovó cheia de energia para brincar com meus netos. E faço questão de compartilhar todas essas vivências”.
Sem arrependimentos, a vida em 2021 não é de muitos planos. “Estou treinando para minha próxima maratona em junho e pretendo competir com meu novo esporte Canoa Havaiana, minha paixão mais recente. Isso tudo faz eu me sentir em uma evolução constante e me mantém viva.
Para às mulheres, tudo o que ela quer passar é uma mensagem de possibilidades. “De que é possível ser feliz e realizar sonhos depois dos nossos 50 anos. Que ninguém é velha demais para suas buscas. Se vou viver mais 20 ou 30 anos, não importa, mas que seja um tempo vivido de verdade”, finaliza.
Quem quiser acompanhar o ano sabático de Olga, ela compartilha detalhes em seu perfil no Instagram.
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