Perrengue em trilha não impediu casamento feliz em cachoeira
Cachoeira de aproximadamente 70 metros de altura foi cenário para cerimônia de casamento intimista
A acadêmica de Agronomia Karolline Santos Pereira e o educador físico Felipe dos Santos Gonçalves formam um casal que não dispensa aventuras. Por isso, desde o início do namoro, há 4 anos, eles queriam um casamento menos convencional, e tiveram. Na última segunda-feira (08), os dois protagonizaram uma cerimônia cheia de perrengues, mas igualmente especial, ao lado de uma cachoeira belíssima de aproximadamente 70 metros de altura.
Os dois disseram “sim” apenas na companhia de um casal celebrante, um saxofonista e uma equipe fotográfica. Foi um casamento no conceito “Elopement Wedding”, uma expressão que na tradução livre significa “fugir para casar”.
A cerimônia foi ao lado da Cachoeira do Rio do Peixe, que fica no caminho para a cidade de Rio Negro, no distrito Fala a Verdade, a cerca de 130 quilômetros de Campo Grande. Ela surge dentro de uma fazenda que é aberta aos visitantes.
O lugar que há anos virou cenário preferido para banho, acampamento e até mesmo ensaios fotográficos, muitos de casamentos, agora provou que é cenário perfeito para o momento do “sim”.
E olha que chegar lá não foi fácil. No dia do casamento, pouco antes de descerem uma trilha de quase 40 minutos até o “pé da cachoeira”, Karol e Felipe viram uma chuva cair forte. Quinze minutos depois o “céu abriu” para alegria dos noivos, mas chegar até o local foi um sufoco. “Chegamos lá suados, correndo para que não perdêssemos a luz para as fotos e a cerimônia”, conta Karol.
A cerimônia teve diferentes momentos especiais para o casal, que é cristão e missionário. Sem a presença da família, apenas um casal de pastores veio de longe para celebrar a união dos dois que teve mesmo os pássaros como convidados. “Pra gente foi tudo muito especial”.
O casamento foi a realização de um sonho já que a pandemia surrou todos os planos do casal no fim do ano passado. Eles que já realizaram missões em países da África, tinham o sonho de casar no continente. Mas com voos cancelados e sem previsão para viagens, o jeito foi casar por aqui.
Quando souberam da cachoeira se apaixonaram. Contrataram apenas uma decoradora, equipe fotográfica e um saxofonista que deu tom romântico a entrada dos noivos e toda cerimônia.
Os dois se conheceram no final de 2016 em uma programação da igreja deles. Depois de três meses de contato a conversa fluiu, mas por serem evangélicos optaram por ficar um mês orando pelo relacionamento e só depois engataram namoro. Quatro anos depois a história virou casamento.
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