Peter é o "cão viajante" que trocou quintal pelas praias e rios
Ao lado da dona, esse border collie e fiel escudeiro curte “a boa” de viajar por aí com a “patroa” sem ter o que se preocupar
Somos eu e o Peter viajando, trilhando, trabalhando e vivendo juntos. Ele literalmente é a melhor parte da minha vida!”
Pelo litoral da Bahia, interior de Mato Grosso do Sul e até nas praias do sul do país, Peter é o border collie campo-grandense e “viajante”, sempre acompanhado de Gislaine “Gi” Elizete Santana – ou seria o contrário?. A adestradora e mochileira nas horas vagas tem o cão como sua maior companhia de viagem e posta tudo no perfil do Instagram do próprio canino, @canseidesercachorro__.
“É o cão trilheiro, quase nômade. Por mais que seja meu fiel escudeiro, melhor não cair na lábia dele, senão corre o risco de você se apaixonar como aconteceu comigo”, brinca Gi.
Bodoquena, Jaraguari, Batayporã, Nova Alvorada do Sul. Além dos destinos mineiros, paulistas, a capital Brasília, praias de Maraú, Serra Grande e Ilhéus. Todas elas já tiveram a marca registrada das patas de Peter e do solado de Gislaine.
“Passamos por tantas cidadezinhas lindas com nome estranho que não consigo gravar o nome. Acho que Deus tinha uma preferência por lá. Mas dava um tempinho e já estávamos na estrada conhecendo novos lugares”.
A história do “cão viajante” começou quando Gi recebeu a sugestão do seu ex-namorado em ter um cão “de inteligência” e apropriado para trabalho. Até então o ex-casal adestrava animais juntos e gostariam de ter um canino que acompanhasse a rotina e outras “doideiras da vida”, conforme ela admite.
Com 45 dias, Peter começou seu treinamento e com dois meses já fez sua primeira viagem. Ao terceiro mês, seu primeiro comercial; com quatro, sua primeira trilha e passados seis meses do treino ele adestrou seu primeiro “parceiro”. Gi e seu ex não estão mais juntos, mas o canino ficou só para ela.
“Descobri um acessório que o Peter pode vir andar de moto comigo, daí então ninguém mais nos segura! Boto ele na mochila e vamo que vamo”.
“A viagem mais legal foi para as cinco ilhas baianas de Maraú. Conhecemos um casal de campo-grandense em Itacaré, onde eu e Peter vivíamos antes da pandemia. Foi amizade à primeira vista. De lancha, passamos o dia nas ilhas, almoçamos juntos e curtimos o ambiente petfriendly”.
Por mera diversão, o Instagram tomou uma proporção “mais séria” quando Gislaine respondia aos usuários que perguntavam como fazia para Peter se comportar nas viagens. Assim surgiu as dicas “caninas” sobre os preparativos, o que levar, como fazer com as trilhas, nas praias, etc. Ainda, recebia parcerias de outros cães influenciadores e marcas que viam no Peter um “bom modelo”.
“Percebi que o pessoal gostava dos truques que ele fazia e comecei a falar mais sobre a educação dele e as nossas aventuras juntos. Temos amigos ‘cachorreiros’ e parcerias do Insta que duram até hoje”.
Mas é na natureza de lugares isolados onde cão e dona vão parar. “Seja na trilha, um camping, praia de mar ou de rio. Sempre vamos para onde não tem ninguém ou quase ninguém. Preferimos mais a nossa companhia”.
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