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Comportamento

Torcedores eternizam paixão por times de Mato Grosso do Sul em tatuagens

Torcedores estão ansiosos para o clássico Comerário, que acontece neste domingo (06) no estádio Morenão

Adriano Fernandes | 03/02/2022 20:32
Torcedora eternizou paixão pelo Operário com tatuagem do brasão do time no tornozelo. (Foto: Divulgação)
Torcedora eternizou paixão pelo Operário com tatuagem do brasão do time no tornozelo. (Foto: Divulgação)

De um lado Edson Cândido Garcia, 59 anos, torcedor do Esporte Clube Comercial, do outro Wanessa Martins Perez Diogo, 33 anos, torcedora do Operário. Apesar de rivais em campo, os dois carregam a mesma intensidade de amor pelo time do coração e marcas que nem mesmo o tempo pode apagar. A tatuagem do brasão do Colorado na panturrilha dele e a tatuagem do brasão do Operação no tornozelo dela eternizam essa paixão.

Ambos contam as horas para prestigiar o clássico Comerário, que acontece neste domingo (06) no estádio Pedro Pedrossian, o Morenão, a partir das 16h. Ex-funcionário público, Edson nutre a sua admiração e apreço pelo Colorado desde os 13 anos de idade. “Era o ano de 1974, eu escutava pelo rádio uma partida que era transmitida do Belém do Pará, entre Remo e Comercial. Comercial venceu por 2 a 1 e desde então passei a amar o time”, revela.

Torcedor tatuou escudo do Comercial na panturrilha. (Foto: Divulgação)
Torcedor tatuou escudo do Comercial na panturrilha. (Foto: Divulgação)

Edson lembra que ficou bastante frustrado quando foi anunciada a interrupção dos jogos por causa da pandemia da Covid-19, em março de 2020.

“O anúncio foi feito durante treinos no campo do Vovó Ziza. O time estava no ritmo bom, era forte para ser campeão estadual, mas veio a pandemia e a equipe foi desmontada”, lamenta. Sobre a decisão de marcar para sempre o corpo com a imagem do time, ele é incisivo: “amo o comercial”.

Operariana 

Wanessa Martins Perez Diogo é empresária. Diferentemente de Edson, não foi uma situação pontual que despertou nela a paixão pelo Operário. O amor é herança da família.

“Meu pai Wanderley e meu tio Perez (em memória) jogaram no Operário nos anos de 1976 a 1978, então já fui crescendo com esse amor ao time, ouvindo as histórias deles”, compartilha.

Para Wanessa, o futebol, por meio do Operário Futebol Clube, representa o amor de pai para filha e, como toda boa admiradora, é claro, faz parte da torcida organizada “Garra Operariana”.

Ela lembra que ainda quando criança, ao sair do último comerário visto ao lado do pai, passaram em frente à concentração da torcida. Na ocasião, o pai já profetizou que um dia ela fosse fazer parte daquela plateia. “Estou há seis anos e não foi nada ao acaso. Naquele dia, meu pai apontou e disse: filha, é dessa torcida que você irá fazer parte, essa torcida será sua! E hoje é, minha torcida amada”, celebra.

Torcedores do Operário em dia de jogo. (Fotos: Divulgação)
Torcedores do Operário em dia de jogo. (Fotos: Divulgação)

As surpresas da vida em situações que envolvem o time não pararam por aí. Foi através dela, que Wanessa conheceu Sérgio: “o amor da minha vida. Hoje meu esposo”, completa. Por fim, Wanessa garante presença no campeonato. “É um prazer imenso que transborda alegria e muito amor. Vamos seguir todas as normas de biossegurança e estou muito otimista em vê-lo campeão em 2022”, garante.

Com objetivo de resgatar os grandes momentos do futebol sul-mato-grossense, a Cervejaria Bamboa, através do Grupo Refriko, celebraram nesta terça-feira (1), parceria com esses dois tradicionais times de Campo Grande. O apoio financeiro visa contribuir para o custeio dos times durante a realização do campeonato.

Torcida acompanhando jogo do Operário. (Fotos: Divulgação)
Torcida acompanhando jogo do Operário. (Fotos: Divulgação)


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