Com música, feira de artesanato volta para alegria dos moradores
Feira de artesanato movimentou o Coopharádio neste sábado e fez muita gente matar saudade dos artesanatos
Feira livre é algo tradicional e que faz parte da memória afetiva de muitas famílias, por isso, o retorno de uma feira de artesanatos no bairro Copharádio, em Campo Grande, virou motivo de alegria e sorriso entre moradores na tarde de ontem (14).
Com o avanço da vacinação e com cuidados com uso de máscara, por exemplo, amigos e moradores do Coopharádio retomaram a tradicional feira de artesanato com muita sobremesa caseira, arte e música ao vivo.
Com devido distanciamento, cada estande virou também oportunidade para quem adora garimpar e pechinchar os mais diversos tipos de artesanatos. A praça de alimentação trouxe também comidas típicas, como arroz carreteiro, espetinho, bolos, tortas e geladinho gourmet que é febre.
Na parte do artesanato, a feira contou com 12 barracas e muitas peças em crochê, decoupagem, sousplat e quadros, por exemplo.
“Além de trazer algo cultural, fazer com que fomentem essas vendas, queríamos mostrar o artesanato para o público do bairro e da região, trazendo também entretenimento. Queremos fazer eventos assim pelo menos uma vez no mês”, revela Ana Carolina Salvato Pelissari, coordenadora da feira.
Eva Brandão, de 59 anos, participa da feira desde o início e revela que a iniciativa foi fundamental para suas vendas de doces. “A ideia de fazer doce surgiu com a minha filha e atualmente trabalhamos juntas, fizemos cursos na área e vendemos desde bombons a bolo de pote, e participar da feira nos ajuda muito na divulgação do nosso trabalho”, explica.
Em meio a pandemia a venda de geladinhos gourmet foi a salvação para Thaís Dornelis, de 30 anos. “Estava desempregada há dois anos, e assistindo vídeos no YouTube fui parar num canal de doces, comecei a estudar sobre a área e me identifiquei com o geladinho, atualmente tenho uma loja e venho participar da feira pela primeira vez”, comenta a empreendedora.
E para Ana Cláudia Pelissari, 50 anos, o artesanato veio como terapia. “Para mim tem sido muito bom, é uma terapia mesmo, eu trabalho bastante com coisas recicladas, faço mandalas de revistas, decoupagem, quadros com rolinho de papel higiênico, retalhos, consigo fazer o que gosto e além disso ganhar um dinheiro extra”, revela.
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