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Diversão

Emergência após surto de doenças respiratórias adia Festa do Queijo

O evento seria realizado no dia 11 de maio; veja a nova data

Por Geniffer Valeriano | 03/05/2024 13:58
Festa do Queijo em Rochedinho, realizado ano passado (Foto: Arquivo pessoal)
Festa do Queijo em Rochedinho, realizado ano passado (Foto: Arquivo pessoal)

Com aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), a tradicional Festa do Queijo de Rochedinho, cidade que fica a 29,9 km de Campo Grande, foi adiada. O evento seria realizado no dia 11 de maio. Com o adiamento, a festa será realizada no dia 8 de junho.

Conforme divulgado, a decisão foi tomada levando em consideração o período considerado como “pico” de transmissão, informado pela Fiocruz, a partir do levantamento do Ministério da Saúde, que considera o intervalo de 27 de abril a 18 de maio, de alto risco de contágio.

“Sabemos da importância do evento para os produtores e tantas famílias de Rochedinho, mas entendemos que a saúde da nossa população é prioridade. E neste momento nos acautelarmos e evitarmos aglomerações e novos contágios é fundamental para todos. Diante do decreto de situação de emergência, a Prefeitura precisa tomar algumas precauções e o adiamento do evento segue esses cuidados”, pontuou a prefeita Adriane Lopes.

O adiamento foi realizado como uma medida preventiva, com isso deve ser realizado no dia 8 de junho.

Situação de emergência - Campo Grande chegou aos 987 casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), teve o registro de uma morte por H1N1 e está com todas as unidades de saúde lotadas. Para tentar frear o avanço das contaminações por doenças respiratórias, no dia 29 de abril, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) reuniu toda a equipe técnica para montar o COE (Centro de Operações de Emergência).

Dos 987 casos de SRAG em Campo Grande, segundo o painel de monitoramento da Sesau, mais de 300 são em crianças menores de 1 ano. São exatamente esses casos que lotam as UPAs Leblon, Coronel Antonino e Universitário. Em uma semana, foi registrado o aumento de 50% dos casos de viroses em adultos e 30% a mais de casos em crianças.

A Santa Casa foi a primeira unidade hospitalar a se manifestar, com a oferta de dez leitos. Até que a situação estabilize, a secretaria recomenda o uso de máscaras e reforço na higiene, como aprendemos na pandemia de covid, mas, principalmente, preservar os bebês e idosos de locais com aglomeração.

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