Lema de turma é medir trilha pelos amigos e não pelos quilômetros
Por isso, a turma cresce e encara tudo em cima da bike para conhecer MS e visitar uma cachoeira
Viver bons momentos estando sozinho é algo ótimo, mas quando podemos compartilhar aquela paixão em comum ao lado de um ou mais amigos, a situação só melhora. No Cicloturismo Pedal de Poodle, ninguém deixa o outro para trás e o que manda mesmo é a diversão em grupo.
Criado há quatro anos, o grupo ama fazer trilha, viajar, visitar cachoeiras do Estado e, é claro, registrar todos os momentos. Com o propósito de agregar novas pessoas e criar vínculos de amizade, o clube nasceu despretensiosamente.
Quem conta um pouquinho desse surgimento é a fisioterapeuta Doriane Perez, 43 anos, que acompanhou de perto como tudo ocorreu. “Nós tínhamos o pedal urbano de quinta, o grupo surgiu disso. É mais um grupo de amigos que gosta de pedalar, nós não gostamos de competir. Não é a nossa vibe, é mais para passear e curtir uma cachoeira”, explica.
E a vibe do pessoal realmente não é subir em pódio não, os participantes gostam mesmo é de subir o morro, encarar uma trilha, estar perto da natureza e se desligar um pouquinho da correria da cidade. Quem cola com o grupo de ciclistas no rolê tem sempre um destino certo para desbravar no final de semana.
Apaixonada pelo pedal, Doriane Perez garante que andar de bike na companhia de várias pessoas só torna o percurso mais gratificante. “Os pedais, os passeios em grupo é um prazer, não temos hora para voltar. Deixamos a preocupação de lado, não pensamos em problemas”, comenta.
Sobre essa questão de ninguém ficar para trás no circuito, a fisioterapeuta explica como funciona a logística dos passeios. De acordo com ela, o guia lidera o grupo, pois ele sabe qual caminho será feito. A regra é que os outros participantes não podem ultrapassar a pessoa designada como guia e menos ainda sair da rota.
O guia sempre está em contato com outro ciclista, o “fecha trilha”. Esse participante vem por último e garante que todo mundo está bem e seguindo o itinerário. “Ele fica com o radinho se comunicando com o guia, então, se precisar esperar alguém, ele vai dando os comandos. Temos esse trabalho em conjunto, ninguém fica para trás. Então, é um trabalho que tem muito amor e paciência envolvido”, frisa.
A função de guia é dividida entre Nilson Young, que é o fundador, e Marcos Garcia. O fecha trilha é o marido da Doriane, o Marcos Rodrigues Martins. Outros ciclistas como Jackeline Benites, Alisson da Guarda, Bruno Pacheco e Thiago Teruya também contribuem com o rolê. Com cerca de 70 participantes, o grupo é uma verdadeira rede de apoio.
Já a fisioterapeuta é responsável por fazer os registros fotográficos da turma e ajudar na inclusão das novas ciclistas. “Quando a iniciante é uma garota, eu dou uma atenção especial. O legal de receber quem tá começando, é acompanhar a evolução, acompanhar o processo de encantamento”, conta.
Com o lema "Uma trilha se mede melhor em amigos do que em quilômetros”, o grupo sempre aceita novos aventureiros. Quem tiver interesse em participar, é necessário cumprir com algumas regras. “Tem que ter uma mountain bike, porque esse é o perfil do nosso grupo. O equipamento tem que estar revisado e o uso do capacete sinalizadores é obrigatório. Qualquer pessoa pode participar desde que cumpra esses requisitos”, explica.
O grupo se reúne toda quinta-feira, às 19:30, na Rua Spipe Calarge, 500. Nesse dia, acontece o pedal para iniciantes. As programações de trilhas ocorrem somente nos finais de semana.
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